Com a liberação de mais R$ 67 milhões pela governadora Rosinha Matheus (PMDB), a reforma do complexo esportivo do Maracanã, iniciada na gestão Anthony Garotinho, vai custar aos cofres públicos R$ 109 milhões.
O valor é mais da metade que a prefeitura gastará para construir o estádio olímpico João Havelange, principal arena do Pan-2007 -orçado em R$ 166 milhões.
Nesta quinta-feira os administradores do complexo esportivo, gerenciado pelo governo do Rio, anunciaram novo pacote de obras, que só acabarão em dezembro de 2005, último mês do mandato de Rosinha, mulher de Garotinho. O complexo do Maracanã reúne os estádios de futebol e atletismo, Maracanãzinho e parque aquático.
Pelo projeto, o Maracanã contará com cadeiras em todos os setores e os vestiários e o estacionamento serão ampliados, além da instalação de 60 câmeras de vigilância e de três novos placares eletrônicos. O custo será de R$ 45 milhões. Já as obras do Maracanãzinho e do parque aquático foram orçadas, respectivamente, em R$ 18 milhões e R$ 4 milhões -o complexo será utilizado no Pan.
"A população merece todo o investimento que estamos fazendo. O Maracanã é um ícone do futebol no mundo", disse Rosinha.
Há cinco anos, o estádio virou um verdadeiro canteiro de obras. A primeira grande reforma teve início em setembro de 1999, quando a empresa Varca Scatena venceu a licitação. À época, se comprometeu a gastar R$ 52.125.945,03. Parte da reforma foi para deixar o estádio adequado às exigências da Fifa antes do Mundial de clubes. Mesmo assim, as obras só terminaram no final do governo Garotinho, que chegou a inaugurar às pressas o Museu Internacional Mané Garrincha nos últimos dias do seu mandato. O espaço, que custou R$ 4 milhões, está fechado há mais de dois anos. Não tem acervo.
Apesar de o Estado ter concordado em pagar R$ 52 milhões na licitação, Francisco Carvalho, secretário estadual de Esporte, disse que o governo gastou R$ 30 milhões até 2002. Após a eleição de Rosinha Matheus, as obras foram reativadas. Carvalho disse ainda que R$ 10 milhões foram gastos em reformas estruturais do estádio nos últimos dois anos.
Com a colocação de cadeiras em todos os setores, a geral, que foi reaberta por Garotinho, vai acabar. Para isto, o estádio será fechado por quatro meses a partir de abril. O novo setor, o mais próximo do gramado, deverá ser o mais caro, embora a governadora deseje que o bilhete seja vendido a preços populares. Depois da reforma, o Maracanã terá capacidade para 90 mil pessoas.
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