Depois de mais de dez anos, as obras do novo Fórum Trabalhista de São Paulo devem finalmente ser concluídas até o fim deste ano. O superfaturamento da construção foi o estopim do "escândalo Lalau", que culminou com a prisão do juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto e a cassação do senador Luiz Estevão, acusado de também se beneficiar do esquema.
No total, o fórum vai abrigar 960 mil processos em andamento. Pelas duas torres de 19 andares devem passar cerca de 20 mil pessoas todos os dias, entre advogados, juízes, servidores e pessoas envolvidas nas ações.
Em janeiro de 2004, já começa a mudança das 79 varas trabalhistas de primeira instância, tarefa que deve acabar só em abril.
Atualmente, os processos estão espalhados por cinco prédios. O TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) gasta cerca de R$ 500 mil mensais com manutenção.
A obra começou em junho de 1993 e foi interrompida em outubro de 1998, por falta de dinheiro, depois de consumir quase R$ 240 milhões. As investigações apontaram um desvio de R$ 169,5 milhões. Entre seus bens, Santos Neto tinha um apartamento de US$ 800 mil em Miami e US$ 3,8 milhões depositados na Suíça e em Cayman.
A obra ficou quase quatro anos parada. A construção do prédio foi retomada em setembro do ano passado, após nova licitação, vencida pela OAS.
Dos R$ 55 milhões previstos, já foram gastos R$ 42,9 milhões. Faltam apenas acabamentos, como pintura, instalações elétricas e a colocação de uma cobertura sobre o vão entre as duas torres
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