Nova licitação deve atrasar prazo de conclusão da restauração da ponte Hercílio Luz


Prevista para o segundo semestre de 2019, a conclusão da restauração da Ponte Hercílio Luz pode ficar para 2020. Tudo porque a secretaria de Infraestrutura deverá promover mais uma licitação, desta vez para fazer reparos nas bases de sustentação provisória que segura a estrutura, com uma previsão de gasto de R$ 3,1 milhões.

A necessidade do reparo foi constatada após estudos realizados pelos engenheiros do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) e pela empresa portuguesa Teixeira Duarte Engenharia e Construções, que faz os trabalhos de restauração. As bases de sustentação provisória foram erguidas em 2013, num prazo de 180 dias e com validade de cinco anos pela EMPA SA Serviços de Engenharia.

Como a obra atrasou, as estruturas de sustentação provisória inferior do vão central precisam de reforço. O trabalho também inclui a substituição de parafusos e abraçadeiras submersas das bases. O secretário de Infraestrutura, Paulo França, já deu início aos trâmites internos para o reparo, mas será necessário um processo licitatório.

França defende uma licitação em caráter emergencial, mas ainda não tem como prever data para início e término da obra. O trabalho é considerado essencial, uma vez que as bases provisórias sustentam, atualmente, toda a estrutura da ponte, e sem o reforço não é possível instalar novas barras de olhal. Estas barras, por sua vez, são fundamentais para que o vão central seja erguido, em etapa que deveria começar em janeiro.

De acordo com o cronograma da obra, o trânsito na ponte deveria ser liberado em agosto de 2019. Com este novo reparo, no entanto, a previsão é que haja mais um atraso e a conclusão total da obra deve ficar para 2020.

Custo de reparo supera gastos adicionais
A licitação para reparar as bases que sustentam a ponte Hercílio Luz vai adicionar mais R$ 3,1 milhões na conta da restauração do principal cartão-postal da Capital. Em outubro, reportagem do ND mostrou que os contratos adicionais da obra já custaram R$ 713.538,31, de um total de R$ 355,7 milhões gastos nos últimos quatro anos. Entre 2014 e 2018, seis contratos foram assinados com quatro empresas. Sete aditivos ditaram novos prazos e preços.

A montagem das estruturas de sustentação foi iniciada em abril de 2015 e representava uma nova etapa da obra. A Empa Engenharia foi contratada para realizar o serviço por R$ 10,3 milhões, mas não conseguiu. Em outubro, um novo aditivo foi assinado com a empresa no valor de R$ 2,5 milhões, mas não adiantou. Como os aditivos não podem superar o valor do contrato, a solução encontrada foi assinar um novo contrato com a Empa. Dessa vez, no valor de R$ 11,4 milhões.

Na ocasião, o secretário de Infraestrutura, Paulo França, afirmou ao ser indagado sobre a possibilidade de novos aditivos de valor e de prazo: “Isso a gente tem que deixar claro. Não posso dizer que com tudo que está lá agora vamos concluir a ponte. Não tenho condições de afirmar isso tecnicamente”.


26/12/2018

Fonte: Noticias do Dia

 

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