Norte-Sul pode ter R$ 100 mi ainda em 2004



A Câmara de Deputados aprovou na última quinta-feira a liberação de R$ 100 milhões para a ferrovia Norte-Sul e ainda aguarda a sanção da Presidência da República. A informação foi divulgada pelo presidente da Valec, José Francisco das Neves. Segundo ele, o recurso será utilizado para a conclusão de um trecho no Tocantins, partindo do município de Babaçulândia. No total, foram liberados somente este ano R$ 143 milhões para a ferrovia, segundo Neves. “Isso representa um grande avanço na construção da Norte-Sul”, completou.
Nos últimos dois anos a obra da Norte-Sul no Tocantins avançou 40 quilômetros, com a conclusão do trecho entre Aguiarnópolis e Darcinópolis. Uma pequena parte para os mais de 1.200 quilômetros restantes para a conclusão da obra, porém considerado um grande avanço pelo presidente da Valec, já que superou a média do governo de Fernando Henrique Cardoso, que era de 10 quilômetros por ano.
No mesmo período, outros 30 quilômetros foram preparados no estado de Goiás, mas que ainda aguardam os últimos acertos antes de serem liberados. A Valec também já abriu processo de licitação para 15 trechos, incluindo alguns no Tocantins. “Queremos que a ferrovia chegue até Palmas no próximo ano”, completou. Para que a expectativa se concretize, Neves espera que o Governo Federal libere R$ 250 milhões a mais dos R$ 43 milhões já propostos no Orçamento Geral da União (OGU) para a Norte-Sul em 2005. “Estamos trabalhando na Câmara para que no próximo ano os investimentos na ferrovia cresçam. O presidente Lula já disse que quer concluir a Norte-Sul até o final de seu mandato e isso me deixa animado”, afirmou.
PPP não ajudará muito na conclusão da obra
A aprovação do projeto de Parceria Público e Privado (PPP) pela Câmara e pelo Senado na última semana não representará uma grande ajuda na obra da ferrovia Norte-Sul, segundo avalia o presidente da Valec, José Francisco das Neves, estatal responsável pela construção da obra.
Segundo ele, para concluir os pouco mais de 1,2 mil quilômetros que ainda restam da obra, o Governo teria que entrar com a maior parte. “O setor privado quer ganhar dinheiro e construir ferrovias não é rentável. Os empresários vão começar a investir depois da obra pronta, para administrá-la talvez”, avaliou.
Segundo ele, uma forma de conseguir aliar essa parceria na construção da Norte-Sul seria arrecadando recursos o por meio de bancos e deixando a dívida para o Governo. “Só assim a PPP poderia funcionar na Norte-Sul”, completou.
Essa afirmação pode ser comprovada por estudos, alega Neves. Segundo ele, a Valec encomendou um levantamento que mostra a aplicação do modelo da PPP no término da ferrovia. Conforme concluiu o levantamento, mesmo com os projetos de parceria, o Governo teria que arcar com 90% dos recursos empregados na obra. “Este projeto não funciona para construir a Norte-Sul”, acrescentou.
Valec levantou a hipótese de pegar um empréstimo de US$ 350 milhões Um empréstimo com o banco Japan Bank of International Cooperation (JBIC). O recurso utilizados no trecho de 1.185 quilômetros entre Babaçulandia (TO) e Ouro Verde (GO). Mas Neves descartou a chance do empréstimo.


27/12/2004

Fonte: WEbtranspo

 

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