A Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) deverá iniciar até o final desde ano novos processos licitatórios para coleta e destinação final do lixo produzido na cidade. O novo certame vai incluir a modalidade de coleta seletiva sob a responsabilidade das empresas que vencerem. Além disso, a licitação para a destinação final dos resíduos não se limitará à proposta de aterro sanitário, como ocorre atualmente, mas abrirá para empresas que apresentarem outras propostas, como a de processamento do lixo para outros fins, como geração de energia ou reciclagem.
Essas medidas a serem adotadas foram apresentadas pelo diretor-presidente da Urbana, Jonny Costa, em audiência na Câmara Municipal de Natal nesta terça-feira (17). “Com a nova licitação, queremos expandir a coleta seletiva da cidade dando à empresa vencedora a responsabilidade de levar a coleta seletiva para os quatro cantos da cidade. Com isso, ao invés de gastar para coletar e dar uma destinação final, poderemos gerar receita com o lixo”, revelou Jonny Costa.
A intenção é gerar receita com o lixo, ao invés de apenas gastar para retirar o lixo da cidade que pode ser reaproveitado. Segundo Jonny, Natal produz mais de 700 toneladas de lixo por dia e custa cerca de R$ 7 milhões por mês para coletá-lo. O empresário da área de coleta seletiva, Jurandir Nunes, disse que apenas 3% do lixo de Natal é reciclado e destacou que, além da questão ambiental e paisagística, aumentar esse percentual deve gerar renda e contribuir com a economia da cidade, mas necessita de iniciativa do poder público. “Já existe uma lei de separação do lixo nos condomínios, mas não funciona porque não tem quem recolha o lixo separado. Falta gestão neste sentido”, destaca.
A Audiência pública foi proposta pelo vereador Dickson Júnior (PSDB), que decidiu explorar o assunto m busca de medidas mais sustentáveis na capital potiguar. “Se não empreendermos projetos sustentáveis, dificilmente teremos resultados permanentes e sustentáveis, que gerem renda para a cidade e a tornem mais limpa”, disse o propositor da audiência, relembrando leis já aprovadas pela Casa neste sentido, entre elas, a Lei 6.663/17, de autoria do vereador Raniere Barbosa (Avante). “É uma lei que trata da destinação dos resíduos sólidos para que haja o compartilhamento de responsabilidades entre o cidadão com o Município, punindo e responsabilizando quem não dá o devido destino aos resíduos”, explica Raniere. A regulamentação da lei de autoria de Raniere Barbosa também está nos planos da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana).
Para mobilizar a população em torno desta temática, Natal participará, pela segunda vez, do mutirão do Dia Mundial da Limpeza, que acontecerá simultaneamente em 158 países no próximo sábado (21). A voluntária do movimento, Ana Karla de Souza, diz que se trata de uma ação de visibilidade para que se dê um pontapé na execução de medidas que resolvam a problemática do lixo na cidade. “Entendemos como uma ação, uma contribuição que tem a educação com um dos pilares para as pessoas entenderem sua responsabilidade. Sabemos que esta ação precisa ser complementada por todos os órgãos para dar continuidade a medidas eficazes”, destacou. Na ação, voluntários recolherão lixo em vários pontos da cidade.
17/09/2019
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