Uma das principais reivindicações dos alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) é a construção de moradias. E parece que esse pedido será atendido em breve. De acordo com a assessoria de comunicação da Reitoria da universidade, ainda no mês de setembro está prevista a publicação do edital de licitação para a construção dos dois blocos de apartamentos para estudantes com menor poder aquisitivo. Cada unidade abrigará 32 universitários e o orçamento previsto para a obra é de R$ 1,39 milhão.
De acordo com o vice-diretor da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac), professor Roberto Deganutti, um bloco será financiado pela Reitoria da universidade e o outro pelo governo federal, por meio da Secretaria de Educação Superior (SEsu) do Ministério da Educação (MEC). Ele explica que a Unesp mantém um programa de permanência do estudante na universidade. Foram destinados R$ 3 milhões para todas as unidades no Estado. Em Bauru, o recurso será utilizado para a construção dos blocos.
A expectativa é que as obras comecem em outubro. As unidades serão construídas em terreno da universidade, ao lado do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet). Segundo Deganutti, uma das possibilidades para a implantação do sistema de moradias na Unesp é a criação de uma comissão que deverá também gerenciar os blocos. Ele explica que o critério para a acolhida de estudantes deverá privilegiar os alunos com menos recursos financeiros.
64 estudantes
O câmpus de Bauru é um dos maiores da Unesp, com aproximadamente cinco mil alunos. Apesar de ser um avanço, as moradias irão contemplar apenas 64 estudantes. Atualmente, a universidade oferece auxílio-aluguel para dezenas de alunos. Só na Faac são 28 universitários atendidos.
Deganutti reconhece que a quantidade de vagas oferecidas não é a ideal. “Não vai atingir toda a demanda, mas é uma obra necessária”, pondera. Além disso, ele esclarece que a área escolhida para a construção dos blocos é grande e comporta futuras ampliações.
Formando do curso de psicologia, o aluno José Renato Garrote Teodoro, 30 anos, lembra que desde que entrou na Unesp, há seis anos, a moradia é reivindicada. “Antes tarde do que nunca. O certo seria ter construído no início da Unesp”, diz. Ele conta que muitos colegas penam para conciliar os estudos e se manter no ensino superior. “Tem gente que tem que se virar com faculdade, alimentação e aluguel. Muitos tiveram que desistir e voltar para casa porque não tinham condição”, conta.
Além da moradia, o restaurante universitário é outra antiga reivindicação dos alunos da Unesp. Deganutti lembra que a melhoria também deverá ser feita no câmpus, mas em outro momento. “O programa contempla também o restaurante, mas para Bauru ele ainda não foi liberado”, observa.
Estrutura
De acordo com a assessoria de comunicação da Reitoria da Unesp, o valor total da obra de moradia está estimado em R$ 1,39 milhão. Serão construídos dois blocos de 468 metros quadrados cada um. As unidades terão capacidade para 32 vagas, totalizando 64 estudantes.
Serão 16 quartos que abrigarão dois universitários. A cada quatro quartos haverá uma cozinha, uma área de serviço e um banheiro.
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