O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, garantiu que haverá novas rodadas de licitação de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural. Segundo Rondeau, a pressão contra a concessão de blocos "está diminuindo".
Rondeau participou hoje de manhã da abertura da Sétima Rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro. Cerca de 50 pessoas, num movimento liderado pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), protestaram em frente ao hotel onde acontecem os leilões. Os manifestantes pediam a realização de um plebiscito para decidir sobre a nacionalização do petróleo.
"No que depender da orientação deste ministério, não nenhuma solução de descontinuidade das rodadas", afirmou Rondeau, para quem os petroleiros estão no seu papel ao protestar.
O ministro avalia que o maior beneficiário do processo de flexibilização do mercado de exploração e produção do petróleo, regularizado em 1997, é a própria Petrobras.
"A Petrobras é a mais beneficiada, seu valor de mercado subiu, está sabendo aproveitar de modo inteligente este momento e continuará sendo, tenho certeza, durante muito tempo o grande participante na indústria de produção de petróleo no Brasil."
Exportação
Rondeau descartou qualquer possibilidade de restrição à exportação do petróleo extraído no país, mas disse que não há ambições em transformar o país num exportador líquido do produto.
"Não estamos nos esforçando para transformar o país num grande exportador. Queremos uma indústria petrolífera robusta, com segurança para os investidores nacionais e internacionais e nossa auto-sustentação".
A expectativa é que o Brasil alcance a auto-sustentação no ano que vem, e que possa produzir o petróleo que consome até 2015, segundo Rondeau.
O ministro disse que a exportação, hoje, se dá em função da qualidade do petróleo nacional, que é pesado. As empresas decidem, então, exportar para fazer uma troca (swap) pelo óleo leve.
"Estamos num ambiente de livre mercado. Quem produzir vai decidir se é melhor vender lá fora ou aqui dentro. Mexer nisso é alterar as regras do mercado. O governo vai honrar todos os compromissos", garantiu.
17/10/2005
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