A Prefeitura de Mauá promove, na próxima segunda-feira, o lançamento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), no Teatro Municipal de Mauá. O evento contará com a presença do Ministro da Saúde, Humberto Costa. Na ocasião, a Administração apresenta também o primeiro Caps (Centro de Apoio Psicossocial) da cidade.
O Samu é resultado de uma parceria entre a administração e o governo federal, que disponibilizou seis novas ambulâncias para a implementação do serviço na cidade. O diferencial desse sistema de resgate é que a equipe prestará atendimento às vítimas no próprio local da ocorrência. Os moradores podem solicitar o socorro pelo telefone 192.
"As ambulâncias são equipadas com os mesmos aparelhos de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Os médicos conseguem, no próprio local, tirar a pessoa da situação de risco e, depois, encaminhá-la para uma unidade hospitalar, dando continuidade ao tratamento", explica a Secretária de Saúde de Mauá, Vilma Maria dos Santos.
Outro diferencial do Samu é que as chamadas telefônicas 192 serão atendidas por um médico. "Na hora em que o serviço for solicitado, o profissional fará a avaliação da gravidade da ocorrência e enviará a ambulância necessária para o atendimento", explica Vilma.
Das seis ambulâncias entregues pelo Ministério da Saúde, quatro são de suporte básico, com equipes formadas por auxiliares de enfermagem e motoristas; e duas de suporte avançado, com UTI e médicos especializados.
Além das ambulâncias do governo federal, o município conta ainda com mais dez veículos para atender aos chamados de resgate na cidade. Outras duas fazem apenas o transporte de pacientes que precisam realizar exames ou tratamentos específicos. Neste caso, a solicitação deve ser agendada pelo telefone 4518-2100.
Caps – O Centro de Apoio Psicossocial faz parte do Programa de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde, e tem como objetivo oferecer tratamento individualizado, reduzindo os índices de internações no município. A unidade foi entregue no início do mês e funciona na rua Luiz Mariani, 80, no Centro.
Ao todo serão três tipos de tratamento: o regime intensivo, para os pacientes que precisam de acompanhamento especializado todos os dias da semana; regime semi-intensivo, de duas a três vezes por semana; e não-intensivo, apenas uma vez por semana.
17/09/2004
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