O ministro do Controle e da Transparência, Waldir Pires, da Controladoria-Geral da União (CGU), acredita que as supostas fraudes na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tenham sido iniciadas em governos anteriores ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Esses fatos são todos muito anteriores", afirmou Waldir Pires durante a apresentação do IV Fórum Global de Combate à Corrupção que acontece em Brasília.
O ministro também afastou totalmente a possibilidade da CGU investigar as denúncias de corrupção no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). Segundo o ministro, as denúncias em relação ao órgão, não são caso de auditoria, que se prenderia à análise de documentos, mas sim de "uma investigação criminal". "A PF poderá trazer melhores resultados na investigação, porque podem solicitar quebra de sigilo bancário, escutas de telefone e assim apurar as pistas mais a fundo", disse.
No caso dos Correios, Waldir Pires disse que, a partir das denúncias de que o ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, estaria envolvido em um suposto esquema de propina na estatal para o favorecimento de empresas em licitações, a CGU criou, a toque de caixa uma auditoria especial para analisar 600 contratos e 400 processos de licitação em vigência em 2003. Mas vários deles já haviam sido assinados ainda em 2001.
"Nós estamos procedendo a auditoria rigorosa em todos os setores dos Correios vinculados aos contratos e em todos os departamentos que tenham interesse nisso", disse Waldir Pires. A auditoria da CGU tem 60 dias, a partir do dia 20 de maio, para concluir seus trabalhos. O ministro não quis adiantar o resultado da análise.
Maurício Marinho já foi indiciado pela Polícia Federal por crime de corrupção passiva e fraude em licitação. A pena para o crime de corrupção é de um a oito anos de prisão e para o de licitação fraudulenta, de dois a quatro anos. O ex-diretor dos Correios deve ser ouvido novamente pela PF nesta semana.
Tentando se prender a assuntos ligados ao Fórum, o ministro Waldir Pires esquivou-se de falar sobre a CPI dos Correios. Quando perguntado sobre as estratégias veladas do Planalto de tentar a todo custo, barrar a comissão, o controlador respondeu que a CPI não era a melhor escolha para o momento já que Polícia Federal, Ministério Público e a própria CGU trabalham bem nas investigações.
O ministro atacou a conduta dos deputados. "Setores da oposição são irresponsáveis com o que falam e inclusive com suas ações". O subcontrolador-geral da União, Jorge Hage, comentou as ações da CGU nas investigações dos Correios. Segundo ele, mais de 600 contratos (alguns datados de 1997) e 470 procedimento licitatórios estão sendo vasculhados um a um.
06/06/2005
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