O Metrô de São Paulo admitiu nesta segunda-feira a existência de indícios de superfaturamento em três licitações realizadas pela empresa, que teriam causado o rombo de R$ 1,8 milhão. De acordo com uma reportagem do “Fantástico”, da Rede Globo, funcionários do Metrô teriam declarado a Ezalpha, empresa de fornecimento de equipamentos contra incêndios, como vencedora das licitações em troca de benefícios, como viagens à Europa.
De acordo com nota divulgada pelo Metrô, o presidente da Ezalpha, Paul Jablon, afirma que as denúncias foram feitas por um ex-gerente demitido, responsável pela indicação de preço dos produtos vendidos ao Metrô, os mesmos que, posteriormente, teriam sido superfaturados.
De acordo com Jablon, os preços fornecidos na reportagem, além de não serem idênticos àqueles comprados pelo Metrô, teriam sido dados para alguém que se identificou como instalador e, por essa razão, diferem daqueles pelos quais os produtos foram vendidos à empresa, uma vez que para o Metrô o preço tem de incorporar, entre outros, o custo dos instaladores desses equipamentos, que trabalham para a empresa.
Na reportagem, um ex-funcionário do Metrô, que teria participado das negociações de equipamentos de combate a incêndio, afirma que os preços foram superfaturados. Em uma licitação para a compra de 200 kits de detector de fumaça, o preço final dos itens ficou 125% superior em relação ao kit idêntico comprado pelos repórteres da Rede Globo.
19/02/2008
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