Maior companhia do setor é acusada de manipular licitações


Nova York - O procurador geral do estado de Nova York, Eliot Spitzer, está enfrentando a American International Group, maior seguradora do mundo, e a família mais poderosa do setor, Maurice "Hank" Greenberg e seus filhos. Spitzer entrou na última quinta-feira com uma ação contra a Marsh & McLennan, acrescentando que a maior corretora de seguros do mundo aceitou subornos para enviar clientes para a American International e concorrentes como Ace Ltda.
Hank Greenberg, de 70 anos, é o presidente e maior responsável pela American International, entretanto o seu filho Jeffrey dirige a Marsh e outro filho, Evan, se encarrega da Ace. Spitzer sugeriu que o conselho de administração da Marsh estude a possibilidade despedir Jeffrey.
"Os Greenberg estão envolvidos, de alguma forma, em tudo que se relacione com seguros", disse Albert Yu, co-gestor de US$ 2,2 bilhões na Clover Capital Management, de Rochester, estado de Nova York, que tem ações da American International. "Ninguém pensou que as licitações fossem manipuladas. Se conseguir provar que todas essas acusações são corretas, haverá mudanças ainda maiores" na Marsh, disse Yu.
As ações das companhias de seguros tiveram na quinta-feira a sua maior queda desde 2000, e o próprio Maurice Greenberg perdeu quase US$ 304 milhões do valor das ações da American International. As investigações de Spitzer nas companhias de prestação de serviços financeiros produziram US$ 4,4 bilhões em multas e alteraram a forma pela qual o serviços de pesquisa de ações e dos fundos mútuos são vendidos nos Estados Unidos.
Dezenas de executivos, entre eles o analista Jack Grubman, do Citigroup, e Lawrence Lasser, máximo responsável pela Putanm Investments, filial de fundos mútuos da Marsh, perderam os seus empregos depois das indagações de Spitzer.
Spitzer acrescentou que a Marsh aceitou "vultosos subornos" em troca de amainar as coisas de tal forma que os clientes escolhessem determinadas seguradoras, fraude que elevou os preços das apólices de companhias e de escolas.
O procurador disse também que American International, Ace e concorrentes como Hartford Financial Services Group e Munich Re participaram de uma "manipulação de licitações", que aceitou a apresentar cotações falsas de apólices para criar a aparência de que havia concorrência. Dois executivos de uma divisão da American International foram presos na quinta-feira e se declararam culpados das acusações. Spitzer não acionou judicialmente nem a American International e nem as demais seguradoras.


18/10/2004

Fonte: Gazeta Mercantil

 

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