Licitação prevê construção de mais 3,8 km de ciclovias em Rio Preto


A Prefeitura de Rio Preto abriu licitação de R$ 1,3 milhão para a construção de ciclofaixa e ciclovia ligando o residencial Setsul, próximo ao Centro de Zoonoses, à Represa Municipal. A distância é de 3,8 km e a obra promete melhorar a segurança viária dos ciclistas que eventualmente usam o trecho todos os dias e aqueles que praticam trilhas próximas à Estância Unitra.

O trajeto todo engloba a avenida de Maio, desde a avenida do Triângulo, que sai dos fundos do lado 3 da Represa Municipal, até a avenida Lotf João Bassitt. Depois, as obras são retomadas a partir da avenida professor Carlos Nunes de Mattos até o Centro de Controle de Zoonoses.

Além desse edital, que prevê entrega da obra em 90 dias, está em andamento a construção de ciclovia na avenida Juscelino Kubitschek. Depois de concluídos os dois trechos, o total de ciclovias em Rio Preto passa a ser de 41,64 km.

De acordo com a Secretaria de Obras da Prefeitura, após finalizada, a nova ciclovia passará a integrar um trecho que contará com mais de 8,8 km, desde o lago 1 da Represa Municipal até o residencial Abílio Jorge Cury, que fica na continuação da avenida Potirendaba. Esta ligação final entre a ciclovia a ser construída e o novo bairro é de responsabilidade da construtora MRV.

“Juntas, estas obras somam quase 9 quilômetros de ciclovias em Rio Preto, que passa a ter 40 quilômetros de vias destinadas aos ciclistas”, afirmou o prefeito Edinho Araújo (MDB), ao falar especificamente sobre o projeto da ciclovia que atende a região leste de Rio Preto.

A licitação prevê apenas a construção da ciclovia, diferente, por exemplo, dos parques lineares com ciclovias e pista de caminhada das avenidas Bady Bassitt e Juscelino Kubitschek, que contam com aparelhos de ginástica para a terceira idade e playgrounds para crianças. No entanto, a estrutura pode ser incorporada no futuro.

“É uma maravilha, tudo que é feito para melhorar o fluxo de ciclistas é bem-vindo, quem sabe as pessoas parem de ter medo de sair de casa com a bicicleta e recriem o hábito de ir com ela para os passeios e até mesmo criem o hábito de ir ao trabalho pedalando, algo que está caindo em desuso”, afirma o comerciante e ciclista Lucídio Bertoco.

O novo trajeto faz parte do plano de extensão das ciclovias para garantir maior segurança viária a quem usa as bicicletas. Ao todo, atualmente são 28,1 km de ciclovias na cidade segundo a Prefeitura.

“A construção de ciclovias traz impactos na saúde, mobilidade urbana e também para o meio ambiente”, afirmou o secretário de Esportes, Fábio Marcondes, durante o lançamento da obra da ciclovia da avenida Juscelino Kubitschek – a obra na avenida deve ser entregue até abril de 2023 e custou R$ 2,2 milhões.

A data para a entrega dos envelopes com as propostas para a execução da obra é o dia 6 de janeiro, enquanto a abertura dos mesmos será feita no dia 9 de janeiro.

Clique aqui e veja mapa com as ciclovias

O que ainda falta para incentivar o uso
O crescimento das ciclovias, segundo especialistas, têm a ver com a Política Nacional de Mobilidade Urbana, sancionada em 2012. O plano estabeleceu as diretrizes para o desenvolvimento urbano e incentivou a mobilidade sustentável. Com isso, cidades de porte médio passaram a investir neste nicho.

Segundo Glaucia Pereira, especialista em Mobilidade Urbana e fundadora do Instituto de Pesquisa Multiplicidade Mobilidade Urbana (IPMMU), é importante avaliar o impacto que as ciclovias têm no trânsito da cidade e não somente a extensão das vias.

“O mais importante é que as ciclovias estejam bem distribuídas. Tem que olhar o mapa e ver se têm capilaridade e conectividade, se elas atendem aos ciclistas”, disse.

O movimento de expansão das ciclovias, ainda segundo a pesquisadora, tem tudo para incentivar mais pessoas a usarem as “magrelas” no dia a dia, embora esta ainda seja uma meta a longo prazo. “As bicicletas fazem bem para quem pedala e quem não pedala, também. Investir em mobilidade sustentável não é para beneficiar somente os ciclistas, mas a cidade como um todo. Melhora a qualidade do ar, a poluição sonora, as barreiras visuais”, comenta.

Mesmo assim, passos ainda precisam ser dados para que as bicicletas possam ser vistas, efetivamente, como um meio de transporte passível de ser utilizado todos os dias.

“O próximo passo é que a cidade passe a investir para receber essas bicicletas, porque não basta garantir a segurança no trânsito. Precisa ter vagas para que as bicicletas sejam estacionadas, vestiários nas empresas, porque muitas pessoas deixam de ir de bicicleta ao trabalho por causa do suor e não ter um lugar adequado para se trocar”, finaliza Gláucia.


20/12/2022

Fonte: Diário da Região

 

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