RIO e SÃO PAULO - Enquanto o Rio não tem previsão para adotar um sistema mais eficiente de ordenamento de vagas públicas de estacionamento, outras cidades do país apostam em tecnologia para coibir a ação de flanelinhas. A Prefeitura de Florianópolis, por exemplo, foi uma das primeiras do país a apostar em aplicativos de celulares para organizar o serviço rotativo nas ruas. A experiência, que completará três anos em março, ainda precisa de ajustes, mas tem sido bem avaliada pelos usuários, por ter facilitado a compra do tíquete. Na capital fluminense, a licitação de um sistema de vagas inteligentes chegou a ser anunciada no ano passado, mas está suspensa.
- A gente não quer que aconteça em Florianópolis o que ocorreu no Rio de Janeiro. A população precisa entender que, se não der dinheiro para o flanelinha, ele não estará lá - afirma o empresário carioca Rodrigo Marques, morador há dois anos de Florianópolis.
Na capital de Santa Catarina, o motorista pode baixar o aplicativo da empresa credenciada e fazer sua recarga com o cartão de crédito. Também há parquímetros, que só aceitam dinheiro, e fiscais que andam pelas ruas e podem botar crédito no aplicativo, neste caso em dinheiro. Os usuários reclamam, no entanto, que nem sempre encontram um desses funcionários por perto. Além disso, o sistema rotativo não funciona à noite, abrindo espaço para flanelinhas, que intimidam os motoristas. Mas uma vantagem do sistema é permitir que o motorista renove o tempo de uso da vaga sem ter que ir até o carro.
No Rio, pessoas físicas e jurídicas cadastradas na Secretaria municipal de Transportes podem comprar lotes mínimos de tíquete (de oito mil cada) para vender aos usuários.
Em março do ano passado, a prefeitura chegou a anunciar o edital para um novo modelo de estacionamento público, o Vagas Inteligentes do Rio (VIR), que prevê a utilização de 1.200 parquímetros para controlar com sensores eletrônicos 37 mil vagas. A concorrência foi revogada e engavetada. Subsecretário de Projetos Estratégicos da prefeitura, André Marques está reavaliando o projeto da gestão anterior. Segundo ele, há uma preocupação com os guardadores, que poderiam ser dispensados devido ao uso de parquímetros.
- Estamos reavaliando. No Rio Rotativo, tinha o problema dos guardadores que ficariam sem emprego, por ser tudo eletrônico - afirmou Marques, que lançou na semana passada um plano para construir nove estacionamentos subterrâneos na cidade. - Dado o atual momento de crise, precisamos gerar trabalho, renda, arrecadação para o município. Por isso, focamos na questão dos estacionamentos subterrâneos.
14/02/2017
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