O prefeito Jonas Donizette (PSB) autorizou ontem a abertura de licitação para a contratação do projeto executivo da construção de uma represa de água bruta no Rio Atibaia, no distrito de Sousas que, quando concluída, trará independência da cidade do Sistema Cantareira. A água armazenada garantirá o abastecimento de Campinas por 70 dias em períodos de seca. Com custo estimado em R$ 380 milhões, a obra não começa este ano. Entre projeto e obra, a estimativa é de que a represa comece a operar em quatro anos.
A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) estima em 31 meses o prazo para a elaboração do projeto executivo, que incluirá também os licenciamentos ambientais para o início das obras. Após o início das obras, o prazo de conclusão é de 24 meses.
O presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo, afirmou que a empresa vai entrar com pedido de financiamento no governo federal. O prefeito Jonas Donizette acredita em viabilidade de recursos do FGTS para o financiamento da obra, deixando, assim, dinheiro em caixa para seu sucessor ter condições de iniciar a obra. A Sanasa conseguiu R$ 5,5 milhões do Ministério de Desenvolvimento Regional para financiar o projeto.
A contrapartida que o empreendedor dará pela autorização da obra será a construção de uma ponte no distrito de Sousas, que tem um volume de trânsito diário de cerca de 8 mil veículos. Esse tráfego transforma a chegada e a saída do distrito em exercício de paciência para os motoristas. A ponte vai ligar as ruas Quinze de Novembro e Treze de Maio, próxima da ponte metálica de pedestre.
Os estudos para a construção do reservatório começaram em 2014, quando o Estado de São Paulo enfrentou uma grave crise hídrica. Para o prefeito Jonas Donizette, o reservatório, além de ser uma obra muito aguardada pela população, é considerado uma das mais importantes do setor de saneamento em Campinas.
O decreto de desapropriação da área, próxima da região conhecida como Três Pontes, foi publicado em março de 2017 — são 3.582.143,12 metros quadrados (m²), sendo que o espelho d´água terá 1.632.000 m² com volume útil de água de 17.453.000 metros cúbicos (m³).
O barramento Atibaia trará uma série de vantagens para a região, entre elas: independência do Sistema Cantareira, melhoria da qualidade da água e, consequentemente, redução de gastos com insumo e possibilidade de geração de energia. A obra resultará ainda na possibilidade de venda de água tratada para outros municípios e autonomia e segurança hídrica para a cidade, com garantia de abastecimento com qualidade e quantidade.
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