São José dos Campos - O prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), fechou acordo com a base governista para votar em agosto o projeto de lei que prevê a abertura de licitação para o transporte coletivo -principal promessa de campanha do tucano.
Inicialmente, Cury esperava garantir a aprovação da proposta até junho. Entretanto, divergências dentro do próprio bloco aliado sobre o teor do texto apresentado --que apenas fixa algumas das diretrizes para a futura concessão-- provocaram a prorrogação do prazo de discussões.
"Os vereadores estão fazendo consultas em suas bases e pediram um tempo a mais para discutir o projeto. Isso é normal, tendo em vista que se trata de um assunto muito complexo", afirmou a secretária de Governo de São José, Claude Mary Moura.
O novo prazo para a votação do projeto do transporte público foi definido na noite de anteontem, durante reunião da base aliada. Pelo acordo firmado com governo, os vereadores se comprometeram a incluir o texto na pauta da última sessão ordinária de agosto, prevista para o dia 31.
Após a votação da proposta, a prefeitura pretende promover uma audiência pública para discutir o modelo operacional do novo sistema --discussão que, segundo o governo, servirá de base para o edital da concorrência do transporte coletivo.
IMPASSE - Conforme revelou o ValeParaibano, o projeto da licitação vem sendo objeto de discórdia na Câmara de São José.
Entre os vereadores, o texto apresentado pelo governo era encarado como um verdadeiro 'cheque em branco' por traçar apenas as diretrizes básicas da nova concessão.
A insatisfação da base aliada foi materializada em abril deste ano, durante o prazo para apresentação de emendas ao projeto.
Das 37 alterações propostas pela Câmara, 16 foram elaboradas por vereadores do próprio bloco governista.
Com as emendas, os vereadores aliados tentam assegurar sua participação na elaboração do edital da concorrência --interferência sonegada inicialmente pelo governo. Ontem, os parlamentares se mostraram satisfeitos com o acordo firmado com o prefeito.
"É um projeto muito polêmico. Então, temos que tomar muito cuidado para não cometer equívocos. Não adianta nada fazer tudo às pressas e depois ter que voltar atrás. Acho que, até agosto, teremos tempo suficiente para tirar todas as nossas dúvidas", afirmou Walter Hayashi (PSB).
RESSALVAS - O novo atraso na votação do projeto do transporte coletivo foi visto com ressalvas pela oposição.
Para o vereador Wagner Balieiro, líder do PT na Câmara, a prorrogação do prazo para discussões só será válida se for viabilizada a participação da comunidade.
"O atraso pode ocorrer, desde que tenha como objetivo ampliar a discussão junto à comunidade. O que não pode é ampliar esse prazo e manter a população fora do debate", disse.
23/06/2006
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