Com dois anos e três meses de obras em atraso, o Instituto da Mulher e da Criança (IMC) que será construído em anexo ao Hospital Universitário (HU) de Dourados ainda não saiu do papel.
O jogo de "empurra" para licitar as obras continua e desta vez há um novo prazo: até dezembro deste ano. A garantia é do reitor Damião Duque de Farias, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que recebeu em junho de 2012 o recurso inicial das obras, de R$ 12,9 milhões.
“Ainda esse ano sairá a licitação. A Ebserh está tomando conta e já fez os acertos do projeto, que tivemos dificuldade no início, mas creio que até o final do ano esteja licitado”, disse o reitor ao O PROGRESSO.
Pelo projeto inicial, as obras estavam orçadas em R$ 18,9 milhões, sendo R$ 12,9 milhões já destinados pelo governo federal (Ministério da Saúde) e contrapartida de R$ 6 milhões da UFGD, por meio do Ministério da Educação.
Questionado se será preciso mais recursos, o reitor disse que sim.
“Vai ser necessário, mas há acordo com os Ministérios da Saúde e Educação para finalizar a obra e para adquirir os equipamentos necessários”, acrescentou Damião.
Depois que o HU passou a ser administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), autarquia do governo federal, o andamento do processo para a construção do Hospital ficou mais lento, sendo alvo de críticas do deputado federal Geraldo Resende (PMDB), autor da emenda que garantiu recurso para a construção da unidade.
Em fevereiro deste ano, durante reunião em Brasília, a equipe da Ebserh havia garantido ao deputado que a licitação sairia logo depois do Carnaval, mas até agora nada.
O deputado disse ao O PROGRESSO que cobra ‘insistentemente’ o reitor Damião e a equipe da Ebserh. “É uma obra muito importante para Dourados e região. Infelizmente há essa morosidade das instituições de tirar o projeto do papel e quem perde é a população”, criticou Geraldo Resende ao O PROGRESSO.
A Obra
O Instituto da Mulher e da Criança terá cerca de 10 mil metros quadrados de obra. Trata-se de um importante estabelecimento de saúde destinado ao atendimento às mulheres e às crianças da região de Dourados.
Pelo projeto inicial, serão 204 leitos destinados aos serviços de ginecologia, obstetrícia, pediatria e neonatologia. No entanto, a Ebserh deve realizar ajustes que podem ampliar ou não a estrutura do Instituto.
Ainda de acordo com o projeto inicial, a unidade de saúde teria cinco andares, com subsolo e mais quatro pavimentos com consultórios de ginecologia e obstetrícia, banco de leite, consultórios de pediatria, Pronto Atendimento Pediátrico (PAP) e salas das residências.
29/09/2014
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