A decisão da Embratur de abrir uma nova licitação para escolha de uma empresa responsável pela montagem dos estandes do Brasil nas feiras internacionais deixa uma preocupação por parte dos cooperados que vêm participando dos principais eventos no exterior. Não se discute aqui os motivos alegados pela Embratur, mas sim o processo de escolha da nova empresa, uma vez que a Evidência, empresa responsável há oito anos, vem realizando um trabalho de excelente qualidade e profissionalismo, atendendo assim, plenamente a expectativa do trade.
O mesmo se dá em relação ao trabalho que vem sendo desenvolvido com competência pela Federação Brasileira de Conventions & Visitors Bureaux, que participa do programa de comercialização e promoção do Brasil no exterior. Excluir a Federação e a Evidência deste processo fará com que haja uma descontinuidade do trabalho até aqui realizado. No momento em que a Embratur dá início à segunda fase do Plano Aquarela é importante que se busque dar continuidade - com as devidas melhorias e ajustes - neste processo que inclui a participação do Brasil nas principais feiras internacionais de turismo.
Toda mudança pode contribuir positivamente, desde que seja construída a partir de idéias formatadas através de consultas aos cooperados e a especialistas. O fato de a Embratur já realizar ao final de cada evento uma pesquisa com a opinião dos participantes pode servir de base para este novo projeto. O pouco tempo existente desde a publicação do edital até a data da abertura das propostas (12 de fevereiro) é preocupante. Afinal de contas, uma mudança precipitada, cujos resultados não venham a atingir a expectativa do mercado pode comprometer todo o trabalho realizado nos últimos anos, prejudicando assim o programa de promoção e divulgação do país junto aos principais destinos emissores.
A se manter esta decisão de promover a mudança num curto espaço de tempo, espera-se que a solução encontrada seja realizada de forma transparente, como tem ocorrido até o momento em todas as ações do ministério do Turismo. O próprio ministro Walfrido dos Mares Guia tem usado um velho chavão que, "time que está ganhando não se mexe", razão pela qual a melhor solução seria amadurecer a idéia uma vez que o atual contrato permite renovação automática sem nova licitação.
25/01/2007
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