Licitação aprova 3 empresas para 3 lotes


São José dos Campos - A Prefeitura de São José dos Campos pretende abrir no início de fevereiro os envelopes com as propostas de preços da licitação do transporte coletivo urbano, que entrou em sua reta final com três empresas disputando os três lotes de serviços oferecidos pelo governo de Eduardo Cury (PSDB).
Os dois últimos recursos que travavam o prosseguimento do processo foram analisados e rejeitados ontem pela administração.
Classificada para a terceira e decisiva fase do certame, a Trans1000 Transportes Coletivos de Uberaba teve seu pedido para eliminação da Expresso Maringá e da Júlio Simões negado pela Secretaria de Administração.
A apelação da Empresa de Onibus São Bento de Uberaba contra sua eliminação também foi indeferido e a companhia está excluída da concorrência, aberta pela gestão tucana em abril do ano passado.
O resultado das contestações foi publicado ontem pela administração do PSDB, abrindo caminho para a última etapa do processo licitatório.
A São Bento foi desclassificada porque apresentou um quadro de funcionários insuficiente para o serviço a ser executado --120 motoristas e 79 cobradores, quando o cálculo da prefeitura considera necessários 247 motoristas e 238 cobradores.
A empresa mineira também não detalhou, na proposta técnica que apresentou à Comissão Especial de Licitações, como iria operar o sistema nem como seria o funcionamento de sua garagem.
A São Bento e a Trans1000 pertencem ao empresário Renê Gomes de Souza, que também aparece como sócio das três viações que operam atualmente o sistema de ônibus na cidade --Capital do Vale, Real e São Bento.
Outra companhia de Renê, a Rápido São Roque, foi inabilitada já na primeira fase, que consistiu na análise da documentação das concorrentes.
"Indeferimos o recurso da São Bento de Uberaba porque o número de funcionários que ela apresentou é incompatível com a operacionalização da frota de 115 ônibus de cada lote oferecido. Já as alegações da Trans1000 para eliminação da Expresso Maringá e da Júlio Simões foram inconsistentes e por isso os pedidos foram negados", disse o secretário de Transportes, Alfredo de Freitas de Almeida.
RETA FINAL - Ele demonstrou confiança de que o certame seja finalizado em fevereiro.
"Entramos na reta final da licitação, com o cronograma que traçamos sendo cumprido à risca. Se não houver questionamentos e interferências judiciais, acredito que a concorrência terminará em fevereiro", afirmou o secretário.
"Estamos nos avizinhando do momento tão sonhado pela população e perseguido por nós do governo todos os dias, que é o desfecho positivo da licitação e a garantia de um serviço de melhor qualidade para os usuários."
AÇÃO JUDICIAL - O representante da São Bento na licitação, Salomão Neme, disse que a empresa ainda está analisando a possibilidade de encaminhar uma ação à Justiça contra a decisão da prefeitura de excluir a companhia do certame.
"Temos que avaliar essa decisão da prefeitura publicada hoje (ontem) para vermos o que poderá ser feito. Nosso departamento jurídico já está estudando o caso."
Representantes da Trans1000, companhia tem sede em Uberaba (MG), foram procurados ontem pelo valeparaibano para comentar a rejeição do recurso da empresa, mas não foram localizados nem retornaram as ligações da reportagem até as 23h.
REAÇÃO - O presidente da Comissão de Transportes da Câmara, Cristóvão Gonçalves (PSDB), comemorou o fim de mais de uma etapa da licitação para o setor, que é uma das principais promessas de campanha de Cury.
"O processo está transcorrendo com total transparência, dando todas as chances para as empresas se defenderem. Agora entramos na reta final, o que é muito importante para a cidade. Não tenho dúvida de que os moradores e usuários de ônibus terão em pouco tempo um transporte de qualidade", disse o vereador tucano.
FISCALIZAÇÃO - Já o líder do PT na Câmara, Wagner Balieiro, voltou a criticar a condução do processo pelo governo do PSDB.
"O transporte coletivo de São José, comparado com outras cidades do mesmo porte, ainda está muito atrasado. Essa licitação tem sido frustrante e praticamente não há concorrência, tanto é que temos agora três empresas disputando três lotes de serviços", afirmou Balieiro.
"A prefeitura sempre foi omissa na fiscalização às empresas de ônibus e, vendo um processo licitatório como esse, fico com o pé atrás em relação à melhoria da qualidade do transporte."


26/01/2008

Fonte: Vale Paraíbano

 

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