Iphan lança edital para licitação de projeto para restauração do galpão Docas Pedro II, no Cais..


RIO - O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) publicou, nesta quinta-feira, o edital de licitação para contratar o projeto executivo de arquitetura de restauração do galpão Docas Pedro II, no Cais do Valongo.

A construção vai abrigar o centro de interpretação do Cais do Valongo, que foi eleito Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2017. O prédio também vai sediar o Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana, cujo acervo está guardado temporariamente no Galpão da Gamboa, que pertence à prefeitura. No espaço também vai funcionar um centro cultural dedicado à herança africana, da Fundação Palmares.

Segundo o superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Manoel Vieira, esta é a primeira fase das licitações, e as obras ainda não têm data para começar:

— O que a gente está contratando agora é um projeto executivo que vai permitir que seja realizado uma obra para adequar o espaço e também para preservar o prédio que é tombado.

O valor deste edital está estimado em 2 milhões de reais. A obra completa deve custar, de acordo com o superintendente, no mínimo 50 milhões de reais. A fonte dos recursos também não foi definida ainda, e o órgão deve captar os valores posteriormente.

— Vamos colocar esse valor no planejamento e buscar parceiros que possam se interessar pela proposta — afirma Manoel Vieira. O lançamento do edital foi prometido pelo Iphan no início deste mês .

A ONG Ação da Cidadania, que ocupava o galpão Docas Pedro II, afirma que está em negociação com a prefeitura para fechar os detalhes sobre a saída do galpão.

Acervo ameaçado
No início de novembro, reportagem do GLOBO mostrou que cerca de 1,3 milhão de peças encontradas no sítio arqueológico do Cais do Valongo durante as obras de revitalização da Zona Portuária ainda estão, sete anos depois das escavações, encaixotadas em um galpão na Gamboa.

Sem manutenção, o acervo — que tem cachimbos, contas de colar, anéis de piaçava, além de pedras, pedaços de cerâmica e búzios de várias espécies — estaria em risco, segundo arqueólogos. Após receber denúncia de especialistas, a Polícia Federal instaurou, em maio, um inquérito para apurar a possível deterioração da memória da escravidão no Rio.

Pelas condições inadequadas de armazenamento do material, a prefeitura foi obrigada, no fim do governo Eduardo Paes, a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal, em que se comprometia a conservar esse material e a construir o Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana (LAAU).


22/11/2019

Fonte: Globo.com

 

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