A concessionária espanhola de rodovias OHL arrematou nesta terça-feira (9) os dois principais trechos do leilão de rodovias federais na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A OHL venceu o leilão das rodovias Régis Bittencourt (BR-116), entre São Paulo e Curitiba, e Fernão Dias (BR-381), entre Belo Horizonte e São Paulo.
A empresa ganhou a disputa da Régis Bittencourt após se comprometer a cobrar R$ 1,364 de pedágio, menor valor apresentado no leilão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que está sendo realizado na Bovespa.
O valor representa deságio de 49,20% perante o preço máximo de R$ 2,685 fixado para a licitação. A OHL só perderá a concessão se for encontrada alguma irregularidade em sua documentação. O exame dos papéis será realizado ainda nesta terça-feira.
A companhia também obteve a concessão da Fernão Dias (BR-381), nos 562,1 km entre Belo Horizonte e São Paulo, ao oferecer pedágio de R$ 0,997. Trata-se de um deságio de 65,43% sobre a taxa máxima permitida, de R$ 2,844.
Na Fernão Dias, estão previstas oito praças de pedágio e investimentos de R$ 4,6 bilhões nesse trecho de estrada. Na Régis Bittencourt, o trecho terá seis praças de pedágio e deverá exigir investimentos de R$ 4,3 bilhões.
Se o exame da documentação a ser realizado nesta terça-feira não encontrar irregularidades, a OHL sairá do leilão com os dois lotes que os especialistas apontam como os mais atraentes. O trecho da Fernão Dias teve 14 concorrentes, e o da Régis Bittencourt, 13 lances.
Os sete trechos de rodovias federais, que fazem parte do leilão, somam 2.600 quilômetros e receberão cerca de R$ 20 bilhões de investimentos privados nos próximos 25 anos. Pelo menos 28 grupos estão interessados na concessão das rodovias.
O leilão é um processo que se arrasta desde 1999. No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério dos Transportes tentou licitar os sete trechos, mas foi impedido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por divergências sobre o modelo e os benefícios para os usuários.
No início deste ano, o governo decidiu adiar o leilão para reduzir o ganho do concessionário com os pedágios. Na época, o empresariado dizia que ninguém aceitaria investir com uma taxa de retorno abaixo dos 12,88% originalmente previstos no leilão.
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