A Casa Civil da Presidência da República oficializou na quarta-feira, 16, em seu site (presidencia.gov.br, aba Legislação) o decreto de ontem que “declara a caducidade da concessão de titularidade da Concessionária de Rodovias Galvão” na BR 153, ligando Goiás ao Tocantins. “Foi uma vitória”, disse o senador Wilder Morais (PP), um dos que batalharam para resolver o problema.
A Queiroz, em leilão ainda no governo de Dilma Rousseff, arrematou os 624,8 quilômetros ligando Anápolis a Aliança do Tocantins. Investiria cerca de 5 bilhões de reais na duplicação e modernização da rodovia e, em troca, cobraria pedágio. Mas havia um lava-a-jato no meio do caminho… Atolada até o pescoço na Operação Lava Jato, a Queiroz afundou e levou junto o sonho dos moradores do Norte do Estado, além de todos que trafegam pela 153.
O decreto foi um alívio até para a própria Galvão. Um funcionário diz que a empresa, mesmo em dificuldade, estava gastando “milhões em reparos, sem arrecadar nada”, no trecho sob sua responsabilidade. A Goiás os custos foram maiores: em vidas. São diários os acidentes com mortes, sobretudo no trecho entre Rialma e Porangatu. Economicamente também é um estrago, pois encarece os fretes.
“Fomos à ANTT e ao próprio presidente da República pedir uma solução e, mais de uma vez, o presidente Michel Temer garantiu providências e elas vieram”, conta Wilder. A Agência Nacional de Transportes Terrestres já havia aberto processo para caducar o contrato com a empreiteira. Além de Wilder, o governador Marconi Perillo, o vice-governador José Éliton e outros parlamentares lutaram bastante em busca de uma saída. “A BR 153 é vital não apenas para Goiás”, analisa Wilder. “Ela é fundamental para a nação. Fique olhando as placas… Tem caminhão do País todo, trazendo e levando cargas para o Norte, o Sudeste e o Sul do Brasil”.
Em reunião com prefeitos em Uruaçu há poucos dias, durante a passagem da comitiva do programa Goiás na Frente, a duplicação da BR era item de demanda da maioria dos prefeitos do Norte do Estado. Presente ao evento, Wilder narrou a tragédia envolvendo um funcionário de uma de suas empresas, morto em acidente de carro na velha Belém-Brasília. Ele é apenas um: milhares famílias esperam, em luto, pela duplicação da rodovia.
16/08/2017
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