Governo pretende separar licitação de usinas do rio Madeira


Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), antecipou que o governo pretende separar a licitação das duas usinas do rio Madeira — Jirau e Santo Antônio —, em Rondônia, que ainda aguardam licença ambiental.
Ele disse esperar a licença para maio e a tendência é de que se realize primeiro o leilão de Santo Antônio, que tem capacidade para 3.350 megawatts, obra estimada em cerca de R$ 10 bilhões. A venda de energia seria para a partir de 2011. A segunda usina, de Jirau, com capacidade para 3.100 megawatts, teria licitação para venda de energia a partir de 2012, em leilão que pode ocorrer este ano ou em 2007.
Fora estas, apenas termoelétricas e talvez algumas hidroelétricas “botox” (já em operação mas sem contrato) devem participar do leilão de empreendimentos novos de energia marcado para 12 de junho, segundo Tolmasquim.
Ele disse nesta segunda-feira que o leilão visa atender a demanda em aberto de cerca de 1.800 megawatts médios em 2009. “No último leilão, ficou em aberto cerca de 4,5% da necessidade de energia”, disse.
No primeiro leilão da chamada “energia nova” foram atendidas as demandas de energia das distribuidoras para 2008, parte de 2009 e 2010. No total, foram garantidos projetos para gerar 603 megawatts, correspondendo a investimentos de R$ 2,5 bilhões.
O presidente da EPE previu que hidroelétricas como Estreito, no rio Tocantins podem participar do leilão, mas têm pequena chance de sucesso já que o prazo de 3 anos para construção do empreendimento só poderá ser atendido por térmicas.
“Estreito tem previsão de ficar pronta em setembro de 2009, teria que contratar no mercado spot (à vista) o período de janeiro a setembro, não sei se valeria a pena”, avaliou Tolmasquim sobre o empreendimento que vai gerar 1.038 megawatts.
As distribuidoras de energia têm até 13 de abril para informar a demanda que pretendem comprar no leilão, enquanto os empreendedores têm até 10 de abril para informar os projetos que serão oferecidos. Projetos sem licença ambiental poderão ser qualificados até 20 dias antes do leilão.
Tolmasquim afirmou que a biomassa deverá ter papel importante no leilão, assim como no anterior. “A biomassa hoje é mais interessante que a hidroelétrica porque o custo é igual ao de hidroelétrica, mas vende a energia com o preço de térmica”, disse. O leilão de 12 de junho será conduzido exclusivamente pela Internet, dispensando a presença de participantes em hotel, devido ao pequeno volume a ser negociado. Ainda em 2006, o governo pretende realizar, no segundo semestre, leilão com usinas hidroelétricas com venda de energia para 2011. O plano é colocar em leilão separado as usinas não vendidas em dezembro de 2005.
As distribuidoras têm até 13 de abril para informar quanto pretendem comprar no leilão .


14/03/2006

Fonte: PanoramaBrasil

 

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