BRASÍLIA - O governo federal vai colocar em licitação, no dia 30 de outubro, o arrendamento da Estrada de Ferro do Corcovado, fundada em 1884 pelo imperador Dom Pedro II. Será a segunda vez na história que o arrendamento da via é posto em leilão desde quando a União terceirizou os serviços de acesso ao Cristo Redentor, em 1996. O contrato com a atual arrendatária, a Estrada de Ferro do Corcovado (Esfeco), termina no dia 3 de novembro, depois de 10 anos de vigência.
Ganhará a concorrência quem oferecer o maior valor pelo arrendamento a ser pago para a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que administra a via férrea, e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), responsável pelo Parque Nacional da Tijuca. O preço mínimo, estabelecido pelo edital de licitação, é de R$ 279 mil mensais. O novo arrendatário também terá de cumprir uma série de obrigações que não constavam do contrato anterior.
Entre as novidades está a remoção em até seis meses de todas as espécies vegetais exóticas que existirem às margens da ferrovia. A empresa terá de subsituí-las por exemplares da região. De acordo com Luciano Roda, coordenador de gestão patrimonial da SPU, ao longo do século XX foram plantadas várias espécies de plantas que não são originárias da Mata Atlântica:
- Na margem da ferrovia houve intervenções paisagísticas, em sua maioria, com espécies de outras regiões. Este caminho terá de ser o mais natural possível - explicou.
Como a via está dentro da maior floresta urbana do mundo, a nova administração terá de ter participação ativa no manejo florestal. Em até seis meses será preciso instalar um sistema de identificação das espécies da Mata Atlântica e de interpretação ambiental na área da ferrovia. Também será preciso indicar os limites da área do parque e que se trata de uma unidade de conservação. Até esculturas de fibra de vidro existentes no caminho terão de ser removidas.
Para modernizar o sistema de transportes, o edital exige que a empresa implante em até três meses um sistema eletrônico de cobrança, controle de ingresso e monitoramento na estrada de acesso ao Cristo Redentor, nas Estações Cosme Velho, Paineiras e Corcovado. Poderão participar da concorrência pessoas jurídicas brasileiras, individualmente, ou reunidas em consórcio. A via férrea tem 3.740 metros e transporta 600 mil pessoas por ano, que pagam R$ 36 por cada trajeto de ida e volta e que também dá direito de visita ao Parque.
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