O secretário de Cidades e deputado licenciado, Wilson Santos (PSDB) disse que apresentará ao governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) diferentes alternativas para conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá/Várzea Grande. “Vamos encontrar uma solução, vamos buscá-la onde for, seja via PPP (Parceria Público-Privada), via nova licitação, mas sempre respeitando a legalidade”, disse durante entrevista à rádio Capital FM, nessa sexta-feira (11). Ele lembra que o governador já manifestou que não retomará a obra sem o aval dos Ministérios Públicos Federa (MPF) e Estadual (MPE).
Quanto à afirmação do secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho de Lima Avelino Lima de que haverá consulta popular para decidir o futuro do metrô de superfície, Santos enfatiza que a decisão será do governador. “Essa é a opinião do secretário José Adolpho, que deve ser respeitada, mas é dele”.
Outras obras
Santos aproveitou o momento para falar sobre outras obras, a maioria herdada da gestão anterior. Disse que a reforma do aeroporto está em fase final, mas que as obras do Centro Oficial de Treinamento (COT) da UFMT terá atraso. “Só agora foi comprada a pista emborrachada, que custou quase R$ 8 milhões.” Já a construção do COT do Pari está suspensa, por enquanto. “Não temos dinheiro esse ano. A Secid parou centenas de obras”.
Operação Descarrilho
Na última quarta-feira (9) foi deflagrada a Operação Descarrilho pela Polícia Federal (PF) que investiga fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro, ocorridos entre 2010 a 2014, durante a escolha e execução da obra do VLT.
Dezoito milhões de reais foram consumidos com o pagamento de propina pela empresa CR Almeida, integrante do Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande, ao ex-governador Silval Barbosa (PMDB), conforme admitiu ele em depoimento ao MPF.
Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo dez em Cuiabá, um em Várzea Grande, um em Belo Horizonte (MG), um no Rio de Janeiro (RJ), um em Petrópolis (RJ), dois em São Paulo (SP) e dois em Curitiba (PR). O ex-secretário Maurício Magalhães, da extinta Secopa, foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na sede da PF, em Cuiabá.
Após a Operação Descarrilho ser desencadeada, o governo do Estado emitiu comunicado sobre a suspensão das tratativas com o consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande.
11/08/2017
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