O Centro de Convenções de Pernambuco localizado no Complexo de Salgadinho, em Olinda foi construído no final da década de 1970. O projeto arquitetônico foi resultado de um Concurso Público Nacional de Arquitetura promovido pelo governo do estado em 1977 e que permanece desde a sua inauguração até hoje em suas funções originais. Hoje, o governo do estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e da Secretaria de Turismo e Lazer, lançou edital para estudo de estruturação da edificação. A ideia é uma parceria público-privada para investir na modernização dos equipamentos, operacionalização e manutenção do espaço.
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O valor estimado da licitação é de R$ 838.982,26 e será feita por pregão eletrônico e terá como critério de julgamento o menor preço. O edital, termo de referência e demais documentos relativos ao processo estarão disponíveis na página do Programa de Parcerias Estratégicas de Pernambuco e no painel de licitações do Estado.
Para o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, a estruturação do projeto é o primeiro passo para transformar o Cecon em um equipamento mais moderno e rentável para o Estado. “O propósito maior é tornar o equipamento num espaço multiuso, composto por áreas próprias e modernas para realização de congressos, seminários, feiras de negócios e eventos diversos. Buscamos um arranjo equilibrado entre o uso adequado e eficiente, capaz de potencializar o desenvolvimento da economia local, que gere receita para o Estado e renda para a população”, ponderou.
O secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, destaca a força do Centro de Convenções de Pernambuco na região, mesmo contando com quase 50 anos de uso. “Nosso Centro de Convenções, apesar das quase cinco décadas de uso, oferece uma estrutura fundamental para o desenvolvimento do turismo de negócios no Estado. Com a futura parceria, ele será requalificado, colocando Pernambuco na liderança do Nordeste, e atendendo, assim, um pleito do trade turístico por um equipamento mais moderno”, afirma Novaes.
PROJETO
O espaço para convenções permitiu que o auditório, para 2.500 lugares, fosse transformado em teatro, complementando o programa com todos as exigências de um teatro internacional. O grande desnível do terreno, ao contrário de se tornar um problema, foi aproveitado para permitir ao visitante uma visão global dos espaços de exposição e transformando a passarela central num passeio que descortina o céu pela cobertura de vidro.
A equipe de arquitetos que venceu o concurso foi composta por: Joel Ramalho Júnior, Leonardo Tossiaki Obae e Guilherme Zamoner Neto. Em um artigo feito em 2013, Tossiak destacou que as reformas feitas no centro não são acompanhadas pelos arquitetos. “Uma vez a obra entregue, décadas afastaram os arquitetos da sua criação. Embora algumas melhorias fossem necessárias no sentido de revalorizar as suas qualidades e propostas originais, houve alterações e adaptações não autorizadas que a desvirtuam e a comprometem seriamente”, destacou o arquiteto.
De acordo com o secretário Marcelo Bruto não há impedimento de participação de qualquer pessoa ou entidade que tenha elaborado trabalhos anteriores. "Como o intuito é o desenvolvimento de estudos, poderá haver ou não aproveitamento de informações que já são de domínio do poder público", ressaltou.
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