O Governo do Estado anunciou a licitação de R$ 102 milhões para asfaltar 22 quilômetros da rodovia MS-324, em Água Clara. O edital, publicado no Diário Oficial, estabelece o critério de menor preço e a abertura do certame ocorrerá em 18 de agosto. Esse investimento integra o programa "Rodar Bem MS", que visa recuperar 1.529 quilômetros de 31 rodovias sem pavimento entre 2024 e 2026. Outras rodovias da região, como a MS-377 e a MS-320, também receberão investimentos significativos para melhorias.
O investimento faz parte do programa "Rodar Bem MS", que projeta a recuperação de 1.529 quilômetros de 31 rodovias sem pavimento, entre 2024 e 2026.
Outras rodovias estaduais da região do Vale da Celulose também receberam obras de recuperação e pavimentação. Entre as rodovias com investimentos programados estão a MS-377, que terá 48 quilômetros restaurados por R$ 24 milhões.
Já a MS-320, rodovia de acesso a Três Lagoas, receberá investimento de R$ 276 milhões para pavimentação. A pavimentação de 38,05 quilômetros da rodovia MS-316, em Inocência, receberá investimento de R$ 146 milhões.
Os trechos atendem a demandas das fábricas de celulose instaladas nas cidades.
Potencial - Estudo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) aponta que a expansão da indústria de papel e celulose em Mato Grosso do Sul deve gerar cerca de 100 mil novos empregos até 2032, sendo 24 mil diretos e 69 mil indiretos. O avanço do setor já se reflete na economia local: só nos cinco primeiros meses de 2025, foram criadas 933 vagas formais, o equivalente a 31% dos novos postos de trabalho da agropecuária no período.
Atualmente, seis unidades industriais estão em operação no Estado, com destaque para a fábrica da Bracell em fase de licenciamento em Bataguassu, que deve receber investimento de R$ 25 bilhões. A planta, projetada para ser uma das maiores da América Latina, pode gerar até 12 mil empregos na fase de obras e 7 mil fixos após a inauguração. Outro investimento importante é o da Eldorado, que anunciou a ampliação da fábrica em Três Lagoas, com aporte previsto de R$ 1,9 bilhão.
O Estado ainda fala em atrair a sétima fábrica para o município de Água Clara.
A forte demanda por trabalhadores, que vai de cargos operacionais a engenheiros, pressiona a infraestrutura dos municípios afetados, principalmente em habitação, escolas e serviços públicos. Ao mesmo tempo, o crescimento do setor estimula uma movimentação interna de trabalhadores dentro do Estado, além da necessidade de qualificação da mão de obra local.
Dados do IBGE e da Famasul mostram que, entre 2010 e 2023, o número de empregos diretos no setor mais que dobrou, saltando de 11,3 mil para 23 mil postos, o que representa 3,59% do emprego total do Estado. Municípios como Água Clara já têm quase metade da população formalmente empregada ligada à cadeia da celulose.
Além da geração de renda e arrecadação, o setor impulsiona a recuperação ambiental de áreas antes degradadas pela pecuária. A expansão das florestas plantadas tem ocorrido paralelamente à redução da área ocupada pela criação de gado, acompanhada de ganhos de produtividade no campo e aumento da área de preservação. O governo estadual, por sua vez, aposta em qualificação profissional e políticas públicas para acompanhar essa transformação
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