Governo e BID anunciam hoje 1º fundo para projetos da PPP


O ministro do Planejamento, Guido Mantega, e o presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Enrique Iglesias, anunciam hoje em Brasília a constituição do primeiro um fundo para financiamento dos futuros projetos de PPPs (Parcerias Público-Privadas). O fundo será composto por recursos do BID e de bancos privados internacionais. Mantega afirmou que o fundo será administrado pelo setor privado. Ontem, o ministro fez uma apresentação sobre as PPPs na reunião da Unctad. Mantega não excluiu a possibilidade de o BNDES gerir o fundo, já que a instituição tem caráter privado. Segundo Mantega, o BID está preocupado em ajudar a financiar a infra-estrutura brasileira. Números do Planejamento mostram que o Brasil paga mais ao BID do que faz saques. Só no ano passado, os pagamentos alcançaram US$ 1,6 bilhão, contra o saque de US$ 600 milhões. Ou seja, o desembolso foi US$ 1 bilhão superior aos saques que o país poderia fazer. O ministro disse que a economia brasileira crescerá de 3,5% a 4% em 2004. Segundo ele, esta meta será atingida de 'forma confortável' após ter registrado crescimento seguido há três trimestres. 'Vamos ter agora o quarto trimestre seguido de crescimento'. Segundo ele, a meta de inflação --de 5,5% no ano-- deverá ser mantida, apesar das turbulências internacionais, como a alta do preço do petróleo. 'A inflação está em trajetória descendente. Pode haver alguma oscilação devido ao preço do petróleo, mas que será absorvida pela meta da inflação'. Mantega disse ainda que as exportações brasileiras estão crescendo 25% ao ano. 'Somos o segundo país que mais cresce no mundo em exportações. Só perdemos para a China, que cresce a uma velocidade de 34%'. De acordo com o ministro, a combinação de todos os resultados positivos da economia brasileira permitirá que a 'taxa de juros da economia brasileira continue em trajetória de queda'. O ministro disse ainda que o Brasil já negocia com o FMI (Fundo Monetário Internacional) mudanças no cálculo do superávit primário. Ele disse que o objetivo é excluir da contabilização de gastos primários os investimentos em infra-estrutura. 'Não podemos considerar um investimento que gera riqueza como gasto primário. Um gasto com a construção de uma piscina é diferente de um investimento na construção de uma ferrovia', disse Mantega.


16/06/2004

Fonte: CBIC

 

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