Governo aprova licitação e critica pressão de tucano


A Prefeitura de Ribeirão Preto homologou, na tarde de ontem, a licitação para compra de produtos hortifrútis estimada em R$ 6,1 milhões. O processo é questionado pelo vereador oposicionista Bertinho Scandiuzzi (PSDB), por suposto superfaturamento.

Na coletiva de imprensa, o governo negou que os valores estejam acima de mercado, explicou detalhes da licitação e ainda alfinetou o oposicionista. “Acredito que seja fato político, alguém querendo se promover em cima de algo que está correto”, enfatizou Aliomar Martins, chefe da Divisão de Alimentação Escolar. “Essa licitação é registro de preço. Podemos pedir ou não os produtos. O pessoal explora muito politicamente”, emendou o secretário de Administração, Guilherme Henrique da Silva.

Sete das oito empresas que participaram da licitação fornecerão frutas, legumes e verduras, durante um ano, às secretarias de Educação, Assistência Social e Meio Ambiente. Segundo o secretário, o valor é cerca de 10% a menos do que a estimava.

Dos quase 80 itens do edital, 26 foram considerados infrutíferos – quando nenhuma empresa se interessa pelo fornecimento. Dentre estes itens, estão os produtos que apresentavam a maior diferença entre a cotação da prefeitura e o levantamento divulgado ontem pelo A Cidade – ambos com base nos preços médios da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), mas realizados em meses diferentes.

Pelo levantamento feito pela reportagem, a prefeitura pagaria até 8,6 vezes mais pelo quilo da hortelã e 6,7 vezes, do manjericão. Neste caso, a administração realizará uma nova licitação para os produtos faltantes.

Logística faz valor subir
Assim como no processo que está sendo homologado, a nova licitação terá como referência a tabela de preços médios da Ceagesp, acrescidos de 30%. “Acrescentamos os 30% pela logística, são mais de 150 pontos de entrega depois da conferência, pelos impostos, pela mão de obra, pelo lucro do fornecedor e pelo pagamento em 30 dias”, diz o secretário de Administração, Guilherme Henrique da Silva.

Segundo o chefe da Divisão de Alimentação Escolar, o modelo de licitação, implantado entre 2008 e 2009 – tendo como base a tabela da Ceagesp fixa por 12 meses – gerou uma economia de R$ 851 mil. No preço final, o preço do quilo do abacate, por exemplo, que estava cotado a R$ 14,30 custará R$ 6,19 aos cofres públicos. A abobrinha italiana passou de R$ 2,73 para R$ 2,70.

Aliomar Martins, chefe da Divisão de Alimentação Escolar ainda diz que a alimentação da rede municipal de ensino “é uma das melhores do Brasil.

Vereador vai ao TCE
A Cidade, o vereador Bertinho Scandiuzzi (PSDB) informou que fará uma representação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que pode até suspender a licitação caso a denúncia de superfaturamento seja comprovada. O vereador vai pedir cópia de todo o processo licitatório.

Por meio da assessoria de comunicação, o vereador informou que foi feito um novo levantamento, já com a informação da prefeitura de que os preços sofreram 30% de acréscimos por conta da logística de entrega e impostos, por exemplo. Porém, segundo o levantamento feito pela equipe do vereador, a maioria dos itens tem valor muito acima da tabela da Ceagesp.


24/06/2015

Fonte: A Cidade

 

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