Gasene depende de uma nova tomada de preços


Rio - A Petrobras espera concluir até o fim da próxima semana as negociações com a chinesa Sinopec para o projeto da Gasene, um gasoduto que irá interligar os mercados das regiões Sudeste e Nordeste do país. A estatal brasileira quer que a Sinopec faça uma nova tomada de preços dos fornecedores para diminuir os custos da obra. Se as companhias não chegarem a um consenso, a Petrobras irá romper com o grupo chinês e promover sozinha uma licitação internacional para concluir a obra.
A Sinopec foi indicada pelo governo chinês, em troca de financiamento para o projeto. “Temos de fazer o máximo para obter o menor custo possível para a obra. Às vezes, o preço não é o que desejávamos, mas precisamos garantir que seja o menor possível naquele momento”, afirmou o diretor da Área de Serviços da Petrobras, Renato Duque.
Segundo ele, se ficar acertada a participação do grupo chinês, a licitação deverá ser concluída em cerca de três a quatro meses. “Acredito que esse prazo seja suficiente”, disse. O executivo lembrou que alguns custos aumentaram muito desde o planejamento da obra, como, por exemplo, o preço do tubo, que dobrou no período. O esforço da Petrobras para preservar a parceria no projeto tem como objetivo manter uma relação próxima com uma empresa de importância no mercado.
O gasoduto foi desenhado para ter capacidade para escoar 17 milhões de metros cúbicos por dia, transportando para a cidade de Vitória e para o Nordeste o gás natural produzido nos campos de Peroá-Cangoá, no Espírito Santo, e no campo de Mexilhão, na Bacia de Santos. O Gasene é considerado prioritário para a estatal, que não tem gás suficiente para garantir o funcionamento pleno das térmicas no Nordeste. As distribuidoras de gás locais também vêm investindo em ampliação da rede de abastecimento e esperam um crescimento na demanda com a nova oferta.
O problema é que já há sinais de uma expansão menor na produção de gás da região Sudeste, o que inviabilizaria o duto. A ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil foi adiada devido à crise política do país vizinho e o campo de Mexilhão não vai produzir como o esperado, diz uma fonte.
Além disso, a Petrobras foi obrigada pelo novo modelo do setor elétrico a garantir um lastro físico para o fornecimento de gás às térmicas. Isso significa que os volumes contratados pelas usinas têm de estar disponíveis, mesmo que elas não estejam gerando energia .


07/07/2005

Fonte: Tribuna do Norte

 

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