BRASÍLIA - O Ministério Público Federal ajuizou uma ação por improbidade administrativa contra o servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Geraldo Luiz Ferreira dos Santos e mais três acusados de fraudar licitações para a contratação de empresas prestadoras de serviços de limpeza e vigilância. Na ação, ajuizada semana passada na 1ª Vara Federal do Distrito Federal, o procurador Rômulo Conrado pede que os suspeitos devolvam todo o dinheiro desviado. Pelos cálculos do Ministério Público, só em um dos contratos da Abin com a empresa Conservo o grupo desviou R$ 1,3 milhão.
Rômulo Conrado também pediu o bloqueio dos bens e a suspensão dos direitos políticos dos acusados por oito anos. Entre os acusados estão o dono da companhia Conservo, Víctor João Cúgula, e os funcionários da empresa Paulo Roberto de Souza Duarte e Rosana Alves de Souza. O procurador fez a denúncia a partir das investigações da Operação Mão-de-Obra, deflagrada pela PF no ano passado.
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