A diminuição do ritmo de investimentos das operadoras de telefonia móvel e a falta de grandes projetos para as fixas no curto prazo tornam difícil a vida dos fornecedores de infra-estrutura para telecomunicações. De acordo com matéria do Valor Econômico desta segunda-feira, 02, os fabricantes deste setor anseiam por duas resoluções para voltar a ter perspectivas sólidas no mercado brasileiro: a realização dos leilões de WiMax e da terceira geração de celular.
A Abinee prevê queda de 3% no faturamento dos fabricantes de infra-estrutura de Telecom neste ano, em comparação com os R$ 16,7 bilhões alcançados em 2006. A redução na projeção assusta uma das maiores fornecedoras deste segmento atuante no país, a sueca Ericsson. A empresa, que convive com grande ociosidade na fábrica de São José dos Campos, está a ponto de discutir alternativas que não excluem o fechamento da unidade, segundo o Valor.
Segundo o novo presidente da multinacional no país, Johan Wibergh, a expectativa da companhia é que uma medida drástica não seja necessária. Porém, pondera: "Claro que é difícil manter uma fábrica que não tem nada para produzir. Mas o mercado brasileiro é crescente e importante para a Ericsson. Esperamos poder manter a fábrica por muitos e muitos anos".
O executivo afirma que nem mesmo o contrato para construção da rede GSM da Vivo, que reforçou os negócios da Ericsson em 2006, foi suficiente para impedir a queda da receita líquida consolidada da Ericsson. No ano passado, o número alcançado foi de R$ 2 bilhões, contra os R$ 2,4 bilhões obtidos em 2005. Já o lucro líquido baixou de R$ 572,7 milhões para R$ 367,8 milhões.
De acordo com Wibergh, as entregas para a Vivo deverão prosseguir em boa parte deste ano. As exportações também têm ajudado a manter a fábrica ativa. Mas os volumes de produção já são bem menores que os do ano passado. "Eu realmente espero que os leilões de 3G e WiMax aconteçam para que haja mais investimentos. No cenário atual, há muita incerteza para todo mundo", destacou.
Com o objetivo de convencer o governo a acelerar as licitações, os principais fabricantes - representados pela Abinee - foram a Brasília há duas semanas. O grupo conversou com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que tem defendido uma solução rápida para a venda das licenças de 3G e WiMax. "Se nada disso acontecer, vai ter queda na receita do setor. Vai ser um ano difícil", afirma o presidente da Nortel, Juan Chico, que participou da comitiva.
02/04/2007
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