Inaugurada em abril de 2011 pelo ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB), com custo divulgado na época de R$ 980 mil, e atualmente em estado de abandono e enferrujada, a fonte luminosa musical instalada no lago 1 da Represa Municipal vai passar por reforma, com gasto previsto de R$ 445.649,84.
A licitação foi aberta pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, comandada por Kátia Penteado. A pasta é responsável pela administração de todo o Parque da Represa, cartão portal do município. A abertura das propostas de empresas interessadas no contrato da reforma foi marcada para o próximo dia 8. O prazo para a execução do serviço é de três meses.
A fonte está instalada perto do prédio da Swift. Em setembro do ano passado, o Diário revelou a situação de abandono da fonte. O jornal revelou à época que lâmpadas estavam queimadas e a maioria dos jatos, quebrados. A música, que também deveria fazer parte da atração, inexiste atualmente. No ano passado, a Secretaria de Meio Ambiente informou que iria abrir licitação para "substituição das atuais bombas por modelos mais adequados, assim como do sistema de iluminação por componentes mais econômicos".
Procurada pela reportagem nesta segunda, 28, a secretária Kátia Penteado disse apenas que a licitação "tinha muitos detalhes" e que iria cumprir o "protocolo" para que informações detalhadas sobre a reforma fossem repassadas ao jornal pela assessoria de imprensa da Prefeitura. Nesta segunda, no entanto, a Prefeitura estava fechada em função do feriado do Dia do Servidor Público. A assessoria de imprensa do prefeito Edinho Araújo (MDB) disse apenas que "serão realizados a reforma e reparo na fonte, com troca de peças e lâmpadas".
O edital publicado no site da Prefeitura diz que a concorrência será "reforma/reparos hidráulicos na fonte luminosa", também sem mais detalhes. Não foi informado se a fonte irá voltar a tocar música após essa intervenção.
Quando foi entregue pelo governo de Valdomiro, a fonte foi anunciada como a "segunda maior do Brasil", acrescentando que só era menor que a do Parque Ibirapuera, em São Paulo. O dinheiro para a instalação da fonte veio do governo federal, via Ministério do Turismo, segundo a prefeitura.
"O equipamento é composto de três plataformas, duas de 14 metros e uma de 42 metros possui 16 bombas", diz o site da Prefeitura sobre a fonte, cujo horário previsto de funcionamento é das 18h30 às 22h30. A fonte tem 34 projetores de luz e capacidade para 40 tipos de evolução com jatos de água de 15 metros de altura.
Ainda no governo de Valdomiro, o município chegou a divulgar que a fonte, construída em São Paulo, é toda de aço galvanizado. "O prazo de durabilidade é de 20 anos", dizia o município, em 2011.
Em 2013, no entanto, a Prefeitura assinou contrato para "manutenção preventiva mensal da fonte", que resultou em gastos de R$ 28.055,00 até 2015, de acordo com dados do Portal da Transparência.
Em 2016, outro contrato foi firmado pelo município com gastos de manutenção de outros R$ 68.820,79, também segundo dados da própria Prefeitura. No ano seguinte, a despesa com manutenção da fonte ficou em R$ 33.586,67. No ano passado, o gasto foi de R$ 6 mil.
28/10/2019
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