Dois eventos que devem ocorrer nos próximos dois a quatro meses serão decisivos para o setor elétrico. Os resultados do leilão de energia nova, marcado para dezembro, e da licitação de novas usinas poderão alterar o rumo do setor elétrico, de acordo com avaliação da agência de classificação de risco Fitch Ratings. Em relatório que será divulgado hoje, a agência informa que o setor vive um período de bonança após a tempestade do racionamento, mas ressalta que as incertezas sobre a expansão da matriz energética podem levar ao desperdício todo o esforço dos últimos três anos.
"Estamos diante de um divisor de águas", afirma o analista Ricardo Luiz Carvalho, autor do estudo, em parceria com Jason Todd. Segundo ele, o risco do setor não será o mesmo daqui a seis meses. "Se o governo conseguir garantir o suprimento futuro de energia, o risco cai. Caso contrário, a aparente calmaria poderá se tornar um prenúncio de tempestades futuras, o que pode levar as empresas do setor a perder a árdua recuperação observada desde 2002", explica.
Para a Fitch, há um risco de desequilíbrio entre oferta e demanda a partir de 2009, mas, por enquanto, ele é gerenciável. O país tem uma necessidade adicional de energia de 3 mil MW/ano e as geradoras federais, por restrições de capital e de endividamento, não têm como financiar essa expansão. Para que as privadas invistam, o governo terá de definir principalmente o padrão tarifário da energia nova, na avaliação da Fitch. "É preciso oferecer retornos adequados ao investidor", diz Carvalho.
04/10/2005
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