Quase dez meses depois da aprovação pela Câmara de um pacote doando 25 áreas para a ampliação de empresas, nem um único tijolo foi assentado. A medida foi apresentada pela administração municipal como um passo importante para a industrialização da cidade, mas até agora os industriais não conseguiram fazer as suas instalações porque os lotes estão com a infraestrutura incompleta. As 25 empresas estão divididas em três lotes de parques industriais, o Lote 70, na zona norte, e os Lotes 16 e 17, na Gleba Lindoia, perto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), na zona leste. Em pelo menos um dos lotes, o 16, os empresários se organizaram para contratar o projeto de engenharia para a implantação da infraestrutura.
O projeto é o primeiro passo: depois de apresentado, a Prefeitura vai licitar as obras de infraestrutura. Na prática, isso significa que as obras das indústrias só serão iniciadas a partir de 2015. A legislação em vigor prevê que quem não começar as obras no prazo de até dois anos após a doação, perde o terreno, mas devido a uma lei de autoria do vereador Roberto Fu (PDT), esse prazo só passa a contar a partir do momento em que a Prefeitura der condições para que a empresa construa.
Demora
Um dos empresários que se organizaram para pagar o projeto de infraestrutura disse ao JL, sob condição de anonimato, que a iniciativa foi tomada em vista da demora do poder público. Segundo ele, as empresas têm pressa e precisam urgentemente ampliar o espaço. O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, admitiu as dificuldades e afirmou que a iniciativa dos empresários ajuda a agilizar o processo. Segundo ele, as duas licitações – do projeto e depois das obras – podem demorar de seis a oito meses cada uma, ou seja, só devem sair no ano que vem. “Nós fomos muito claros e objetivos. Disse que para fazer todo o trâmite, teríamos morosidade. Dessa forma, ganhamos todo o prazo [que demoraria a licitação] do projeto”, declarou.
Sobre a aprovação dos projetos de lei com urgência na Câmara, no ano passado, mesmo sem ter a infraestrutura dos parques industriais pronta, Veronesi afirmou que a urgência da administração municipal era para “segurar essas empresas em Londrina”. “Nossa boa vontade é máxima”, reforçou.
Quanto à situação das áreas industriais, o presidente da Codel atribuiu à “herança” recebida pela atual gestão, embora tenha ressalvado que não quer “polemizar”. “Infelizmente, nós recebemos as áreas industriais sem infraestrutura, sem transposição de energia, esgoto, sem asfalto e sem nada. Tem uma que nem tem loteamento aprovado”, lamentou.
Ele afirmou que a Prefeitura tenta buscar recursos do Paraná Cidade para investir na infraestrutura dessas áreas, mas ainda não há nada definido. Como a Codel não tem orçamento para essas obras, os recursos devem sair da Secretaria Municipal de Obras.
22/09/2014
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