RIO - Para viabilizar o escoamento das produções decorrentes da entrada em operação das plataformas P-51 e P-52, a Petrobras vai montar um terminal oceânico na Bacia de Campos, no litoral Norte do Rio de Janeiro. O início das operações das plataformas está previsto para o primeiro semestre de 2007
Esse terminal será formado pela PRA-1 (uma unidade de rebombeio), por um navio de estocagem de óleo (FSO), e por dois pontos de amarração de embarcações no mar (monobóias).
Serão essas monobóias que permitirão as operações de transferência do petróleo para os navios tanques. Os navios levarão o petróleo produzido para os terminais marítimos localizados nos litorais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Dos terminais, o petróleo será escoado para as refinarias da companhia no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, pelos oleodutos terrestres já existentes.
O novo plano alternativo foi elaborado pela Petrobras em decorrência das “restrições impostas pelo governo do Rio para a implantação do oleoduto terrestre que ligaria a Bacia de Campos às refinarias do Sudeste, inclusive a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense.
A alternativa ao Plano Diretor de Escoamento e Tratamento de Óleo da Bacia de Campos (PDET) foi anunciado nesta segunda-feira pelo presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra.
Ele garantiu que na alternativa apresentada pela Petrobras, não haverá necessidade de modificações nos projetos das grandes plataformas em processo de construção e licitação para a produção dos campos gigantes localizados na Bacia de Campos.
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