O Rio Grande do Sul pode ganhar em breve um novo investimento no setor de energia eólica. O projeto total prevê recursos estimados em cerca de US$ 2,2 bilhões para produção de aerogeradores, construção de uma linha de transmissão e montagem de um parque eólico. Na tarde de ontem empresários envolvidos com a idéia apresentaram ao governador em exercício, Antonio Hohlfeldt, as características do empreendimento. Segundo o coordenador do projeto na área internacional, Jair Almeida, as empresas envolvidas são a alemã GWP e a norte-americana PHN. Ele relata que a perspectiva é realizar o investimento em partes. Primeiro seria instalado uma fábrica de aerogeradores, possivelmente em uma área próxima ao município de Mostardas, depois uma linha de transmissão de alta voltagem que conduzisse a energia a ser gerada para a subestação de Gravataí e, então, para o parque eólico. 'Tudo isso depende de licenças ambientais e outros processos, mas teríamos condições técnicas de iniciar o empreendimento em agosto ainda. Seriam necessários cerca de seis anos para efetivar na totalidade o projeto', diz Almeida. A fábrica de aerogeradores, que será a primeira etapa do processo, terá capacidade para construir um equipamento a cada dois dias que poderá variar de uma capacidade de 794 kW a 2,34 mil kW. A altura desses mecanismos poderá ir de 50 metros a 90 metros. Uma das intenções das empresas envolvidas é habilitar o projeto de geração na segunda fase do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O programa do governo federal garante a compra da energia produzida por fontes alternativas (normalmente mais caras que as usuais) como é o caso da energia eólica, de biomassa e de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). No total, Almeida prevê que possam ser gerados cerca de 1,6 mil MW, o que corresponderia a mais de 40% da demanda do Rio Grande do Sul. 'Isso contribuiria para diminuir a importação de energia do Estado', ressalta Almeida. O empresário gaúcho Renato Stifelman, que está envolvido com o projeto, salienta que a regularidade e as características dos ventos fazem com que o Rio Grande do Sul seja o estado brasileiro mais qualificado a receber o empreendimento.
15/04/2005
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