A depredação nos ambientes escolares tem preocupado o governo local. Atualmente, a cada dois anos, uma escola pública, considerada nova, precisa passar por uma reforma geral em suas áreas internas e externas. O vandalismo somado à falta de segurança fez com que a Secretária de Educação do Distrito Federal (SE) optasse por instalar câmeras nos corredores e portões dos 620 centros educacionais do DF. A licitação deve acontecer ainda nesta semana.
Por 24 horas, as câmeras irão gravar o que acontece nos portões e corredores das escolas. A central de monitoramento ficará na própria unidade. A idéia é de que o vigia possa acionar a Polícia Militar assim que notar a presença e/ou atos suspeitos. O presidente do Sindicato dos Professores (Sinpro), Antônio Lisboa, lamenta a decisão. "É triste reconhecer que a sociedade vem perdendo cada vez mais a privacidade. Mas não temos como fugir e, se for para garantir a segurança, que seja feito", diz. A licitação da empresa que fará o serviço deve acontecer na próxima semana.
Segundo o secretário de Educação, José Luiz Valente, as novas medidas ajudarão a diminuir os números de assaltos, pichações e violência dentro das escolas. "Semanalmente, temos problemas de agressões e vandalismo. Acho que o ato de violência ocorrido na última segunda-feira poderia ter sido evitado se as câmeras já estivessem funcionando.
A partir de agora, as pessoas pensarão dez vezes antes de fazer coisas como essa" defende. O secretário se refere à tia de um aluno da 3ª série, em Taguatinga, que entrou na sala de aula do sobrinho, interrompeu a aula e puxou a professora pelos cabelos até o pátio, onde a agrediu com chutes e socos. A agressora alegou que a professora 'tirava as crianças de tempo'. A gíria quer dizer que ela as trataria com ironia, com descaso.
Projeto de lei
O monitoramento eletrônico terceirizado é uma iniciativa da Secretaria de Educação, mas a idéia é transformá-la em lei. O presidente da Comissão de Segurança, da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), protocolou o projeto de lei no dia 13 de junho deste ano. Na quarta-feira passada, o parlamentar solicitou urgência na pauta da Câmara. "Quando você transforma em lei projetos, como esse, se torna uma política de Estado e não de governo. (Se não se transformar em lei), depois um governo pode assumir e retirar ou mudar essa política de segurança nas escolas", explica o deputado.
O projeto do parlamentar prevê que as câmeras sejam instaladas tanto nas áreas internas como externas. "Dessa forma conseguiremos diminuir, senão acabar com os tráficos de drogas nas proximidades das escolas. E também o batalhão escolar poderá ter mais mobilidade durante o patrulhamento", defende.
06/08/2007
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