Já espalhadas pelas plantações de cana-de-açúcar e de soja do país, empresas estrangeiras poderão agora explorar águas da União. De acordo com o governo, já existem escoceses, noruegueses, franceses e espanhóis interessados na abertura dos editais de licitação, tanto para reservatórios em água doce como em pontos do litoral.
Esses estrangeiros atuarão em igualdade de condições aos brasileiros, em qualquer um dos editais para licitações onerosas. Um grupo da Noruega com participação em uma empresa nacional está aguardando a abertura do edital para um lote de 169 hectares no litoral pernambucano. Lá, a produção será de bijupirá, peixe exportado com o nome de cobia.
"Não há interesse de proibir os estrangeiros. Não queremos proibir ninguém, e sim garantir que o pequeno tenha acesso", afirma Felipe Matias, diretor de Desenvolvimento da Aqüicultura da Secretaria Especial da Pesca.
Já a CPT (Comissão Pastoral da Terra) vê com preocupação a futura presença de estrangeiros em águas na União.
Predadoras
"São empresas predadoras. Deixam para trás locais [no exterior] já deteriorados e procuram novos espaços, sem nenhuma preocupação com o ambiente. Elas vêm no sentido de produzir pescado em larga escala", afirma Roberto Malvezzi, agente do braço agrário da Igreja Católica e um dos coordenadores de estudos da entidade sobre os impactos do agro e do hidronegócio nas pequenas comunidades.
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