Porto Alegre deve conhecer as novas operadoras das três bacias do transporte público logo após a Copa do Mundo. A assinatura dos contratos das empresas vencedoras da licitação, que terá duração de 20 anos não renováveis, deve ocorrer no final de julho. Os novos concessionários, no entanto, não assumem a operação a partir de agosto: a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) definirá, logo após a assinatura do contrato, um cronograma de substituição dos atuais operadores.
Agora com data certa para início e fim do processo licitatório e sem mais possibilidade de prorrogação, o edital para conceder a permissão de operar o sistema de transporte coletivo da Capital será lançado no dia 31. Vencerão as três empresas que apresentarem a menor tarifa, que não poderá exceder um valor máximo que está sendo estudado pela EPTC, desde o envio do pedido de reajuste pela Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) logo após o dissídio dos rodoviários, em fevereiro. Conforme determinação judicial, o processo tem 120 dias para estar concluído. “Vamos tentar de todas as formas cumprir os prazos, caso não ocorram novas determinações judiciais que emperrem esse processo”, apontou Vanderlei Cappellari, presidente da EPTC.
Após 24 encontros para debate em regionais do Orçamento Participativo, que ocorreram durante o mês de fevereiro, a população da cidade terá a última chance de se manifestar sobre o edital na próxima segunda-feira, em audiência pública no Ginásio Tesourinha. Para a reunião, a segurança interna e externa do ginásio serão reforçadas. Na audiência, será apresentado um esqueleto da licitação, mostrando os principais itens de qualidade e controle do sistema previstos no edital. Os presentes poderão se manifestar.
O Ginásio Tesourinha tem capacidade para cerca de mil pessoas. Cappellari disse nessa quarta-feira que, com a prorrogação concedida pela Justiça na decisão inicial o edital deveria estar na rua nessa semana, será possível adicionar outras demandas da população antes de fechar o documento. “Vamos ter tranquilidade para incluir demandas da população.” P
Por enquanto, segundo ele, os principais pontos levantados pelos conselheiros do Orçamento Participativo foram quanto à ampliação do conforto como a inclusão do ar-condicionado em todos os veículos, melhorias na fiscalização da operação e aumento na frequência. “A equipe técnica da EPTC está fazendo a análise de impacto financeiro dos quesitos levantados”, disse Cappellari.
Apesar de descartar modificação no sistema de bacias, a EPTC garante uma readequação nas linhas para melhor atender a algumas vias, ampliando trajetos especialmente nas pontas. O número de linhas que circulam na Capital não deverá ser modificado: continuam as atuais 430.
No entanto, com a redução do número de passageiros por metro quadrado que passará de seis para quatro aumentará o tamanho dos ônibus e o número de veículos em atividade no sistema: de 1.701 para 1.771. “Gradativamente, eles (os novos veículos) vão entrando no sistema. Vamos dosar em um cronograma”, disse o dirigente.
06/03/2014
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