Empresa que disputa licitação nunca operou transporte urbano


São José dos Campos - A Expresso Maringá Ltda, uma das cinco empresas que disputam a licitação do transporte coletivo em São José dos Campos, não opera o sistema de ônibus urbano em nenhuma cidade brasileira.
A companhia, que pertence à família Constantino --controladora da Gol Transportes Aéreos e de quase 40 empresas de transporte rodoviário em todo o país--, atua apenas em linhas intermunicipais e interestaduais.
No primeiro caso, faz a ligação entre os municípios paranaenses de Curitiba (capital do Estado), Lapa, Guaratuba, São Mateus do Sul, Antônio Olinto, Rio Negro, Porto Amazonas, Contenda e Araucária. No segundo, disponibiliza ônibus para São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Se for um das vencedoras do certame em São José, a Expresso Maringá deverá utilizar a experiência de duas empresas do grupo que operam o transporte coletivo urbano no noroeste do Paraná --a TCCC (Transporte Coletivo Cidade Canção), que é a concessionária em Maringá, e a Cidade Transportes Rodoviários Ltda, em Sarandi.
Em Maringá, a TCCC possui longa tradição, já que detém o monopólio do sistema de ônibus desde 1976. O último contrato com a prefeitura foi assinado em 99 por um período de 15 anos.
Atualmente, a TCCC opera no município de 330 mil habitantes com 240 ônibus, que fazem 62 linhas e transportam, em média, 3 milhões de passageiros por mês.
O secretário de Transportes de Maringá, Walter Guerlles, afirmou que o serviço prestado pela TCCC é de boa qualidade e que a frota de ônibus é nova, com idade inferior a 3 anos.
"Há reclamações normais em qualquer município, como superlotação em horários de pico e pedidos de mais linhas, mas estamos satisfeitos com o trabalho da TCCC. Tudo que pedimos para eles é prontamente atendido."
Representantes da Expresso Maringá foram procurados nos dois últimos dias para comentar o assunto, mas não foram localizados e não retornaram as ligações.
LABORATORIO - Já vereadores de São José demonstraram preocupação com o fato de a Expresso Maringá não operar o transporte coletivo urbano de nenhum município.
"Uma cidade da importância de São José não pode servir de laboratório para nenhuma empresa de ônibus. Essa é mais uma informação que nos preocupa bastante", disse o líder do PT na Câmara, Wagner Balieiro.
"Não sei dizer se a Expresso Maringá tem experiência para operar o transporte coletivo de São José. Mas, independentemente de quem forem as vencedoras da licitação, terão que realizar um serviço à altura da cidade", afirmou o vice-líder do governo, Juvenil Silvério (PSDB).
PACIÊNCIA - O prefeito Eduardo Cury (PSDB), por sua vez, pediu paciência à população e garantiu que a prefeitura será rigorosa na análise da documentação das empresas. "Essas informações nos ajudam e tudo será analisado pela Comissão de Licitações."
Também disputam o certame em São José a Rápido São Roque, a Trans1000 e a São Bento de Uberaba, viações que pertencem ao empresário Renê Gomes de Souza, sócio das atuais permissionárias do sistema de ônibus no município. A Júlio Simões completa o grupo de concorrentes.


14/09/2007

Fonte: Vale Paraíbano

 

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