Em Fase Final de Licitação, Prefeitura Deve Pagar R$ 2,6 Mi Por Varrição de Ruas


Em fase final de licitação, a Prefeitura de Catanduva deve pagar R$ 2,6 milhões para que empresa terceirizada realize o serviço de varrição de ruas. Foi publicado ontem o aviso de julgamento de classificação. A empresa Engelimp Infraestrutura e Serviços Ltda, EPP, de Ribeirão Preto apresentou menor proposta e o cumprimento às documentações exigidas no edital. A concorrência está em fase de recurso, que termina no dia 09 de agosto.

Inicialmente, conforme explica administração, os trabalhos serão realizados nos mesmos locais que hoje tem sido feitos. Mas há expectativa de ampliar a limpeza de ruas da cidade, conforme prevê o edital de licitação. A empresa será paga de acordo com a quantidade de quilômetros varridos. Numa média de 1058 km atuais, podendo ser expandido até 4.400 quilômetros dentro de um plano de expansão. O valor a ser pago pela prefeitura, na proposta apresentada pela empresa é de R$ 49,65 por quilômetro.

O trabalho de limpeza de ruas atualmente atende ao quadrilátero central e avenidas de maior circulação de pessoas – Engenheiro José Nelson Machado, São Domingos, Orlando Zancaner, Mogi das Cruzes, Theodoro Rosa Filho, Olímpia, Rio Brilhante e Mirasselva.

Segundo a prefeitura, o plano de expansão da varrição será gradativo, de acordo com a disponibilidade financeira.

Nesta licitação, conforme explicou a Chefe de Divisão de Limpeza e Fiscalização de terrenos, Daniela Amaral, a limpeza contempla também varrição de detritos enquanto que na atual não estão inseridos areia e pedra.

Até a finalização da licitação, o prefeito Afonso Macchione Neto (PSB) celebrou um contrato emergencial com a empresa Monte Azul, responsável pela coleta de lixo, para o serviço de varrição de ruas da cidade. O contrato é um dos que foram desmembrados desde a transferência de gestão da coleta e destinação final do lixo para a Superintendência de Água e Esgoto (Saec). O contrato emergencial custa R$ 714.857,88 aos cofres públicos. A empresa faz os serviços de varrição de ruas, roçada, corte de mato e capina mecânica de vias e logradouros públicos, além de terrenos particulares.

Reclamações
Não é de hoje que moradores de bairros de Catanduva reclamam a falta de varrição em ruas fora do trecho central. Há um mês um morador do Santa Paula, Cícero Dias, encaminhou vídeo sobre a sujeira no bairro. “A prefeitura na legislação atual cancelou o serviço e a situação ficou difícil para alguns moradores. Essa rua em questão é a Rua Abaeté, no Residencial Santa Paula em frente de uma área de preservação permanente (APP). Os moradores até tentam fazer a varrição, mas imagine quantas vassouras e sacos para jogar tantas folhas. E como se não bastasse a sujeira, as folhas que ficam nas margens das guias acumuladas ainda viram pequenos focos de incêndio quando algum pedestre passa e atira uma bituca de cigarro acesa”, informa Dias. Segundo o comerciante, a população já reivindicou a volta da varrição na Secretaria de Meio Ambiente, mas nada foi resolvido. Eles criticam que pagam pelo serviço que não é executado. “O Meio Ambiente diz que não há previsão de retomada do serviço, que atualmente só estão contemplados alguns bairros e ruas. Geralmente região central e Jardim Aeroporto. Afinal o carnê de cobrança de lixo vem para todos munícipes e não apenas para alguns atualmente contemplados. Um absurdo”, conclui.


02/08/2018

Fonte: O Regional

 

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