Edital de licitação da Arena Pernambuco é adiado


O Governo do Estado não lançou o processo licitatório que vai escolher a nova gestora privada da Are­na Pernambuco nos 60 dias que se seguiram ao rompimento do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) com a Odebrecht. O prazo foi estipulado pelo próprio secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, que assumiu a administração do estádio após a formalização da rescisão, mas que acabou nesta quarta-feira sem a publicação de nenhum pregão. Procurado pela reportagem, ele alegou que o processo atrasou porque requer um estudo complexo.

“É um pregão para uma administração internacional. Então, requer muito cuidado para que possamos fazer toda a questão formal em sintonia com o órgão de controle”, afir­­mou, explicando que o tra­balho visa atender às exigências do Termo de Ajuste de Gestão (TAG) assinado com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a fim de evitar novos prejuízos com a Arena. O secretário disse ain­da que, apesar das dificuldades, enviou o escopo da licitação ao TCE nesta quarta-feira. “O encaminhamento é necessário para que o TCE avalie os termos e aponte a melhor forma da licitação”, falou Carreras, argumentando que, por isso, ain­da não tem nenhuma definição sobre o modelo, o custo ou o prazo do pregão.

O conselheiro do tribunal responsável pela Arena Pernambuco, Dirceu Rodolfo, disse, por sua vez, que ainda não foi informado da chegada do documento. Rodolfo também não havia recebido os documentos que foram solicitados há 15 dias ao Governo de Pernambuco e são considerados necessários à análise técnica que o TCE está realizando no distrato assinado entre o Estado e a Odebrecht há 60 dias.

O Governo de Pernambuco rompeu a PPP devido aos prejuízos milionários que a Arena vinha dando aos cofres públicos na gestão da Odebrecht. A rescisão, por sua vez, custou mais R$ 246,8 milhões aos cofres públicos. Nesta quarta-feira, o secretário de Turismo, Esportes e Lazer reconheceu também que os dois meses de gestão pública ainda não foram suficientes para estabelecer o equilíbrio financeiro do empreendimento. Ele não tinha, no entanto, o balanço financeiro deste período. “Ainda não temos o equilíbrio, mas estamos em busca dele, tanto que reduzimos de R$ 2,5 milhões para R$ 1 milhão o custo mensal da Arena”, disse, apenas.


11/08/2016

Fonte: Folha PE

 

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