Várzea Grande - A economia realizada através dos pregões eletrônico e presencial, adotados pela Prefeitura de Várzea Grande, desde abril de 2006, chega até 50%. A média, no entanto, está na faixa de 30%, dependendo da qualidade dos produtos e volumes adquiridos. Neste ano, foram realizados 45 leilões presenciais – leilões que exigem a presença de um representante da empresa – e 17 eletrônicos.
Sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Fazenda, as compras são realizadas para todas as secretarias, sendo Educação e Saúde que mais adquirem produtos, tanto em variedade como em quantidade. “A Educação, na compra de produtos para a alimentação escolar e, a Saúde, em medicamentos da rede pública”, destaca a coordenadora do leilão, Jaqueline Favetti.
O número de participantes nos pregões presenciais também é amplo. Em alguns casos, chega a 25, o que ajuda a diminuir o preço e aumentar a economia para os cofres da Prefeitura.
Para o secretário de Fazenda de Várzea Grande, Bolanger José de Almeida, muito mais do que economia, o pregão eletrônico traz transparência e seriedade. “Sem falar que a economia é revertida na aplicação em ações para a sociedade”.
Conforme Bolanger, o pregão eletrônico é a modalidade mais segura porque os fornecedores participantes não são revelados até o encerramento da licitação. Além disso, é mais transparente porque a sociedade pode acompanhar pela internet as compras eletrônicas feitas pela prefeitura.
O pregão eletrônico foi implantado em Várzea Grande no início de abril, realizando 62 compras. Até o fim do ano, estão previstos mais 25 pregões. Ao contrário da compra convencional por meio de licitação, que exige um intervalo de três meses, a nova modalidade pode ser realizada em seqüência.
Outra vantagem destacada por Bolanger, é que o pregão eletrônico tornou-se a forma mais econômica de aquisição, porque funciona como um pregão inverso – vence quem oferecer o melhor preço. Essa ferramenta permite uma economia média entre 20% a 30% e tem maior celeridade que as demais modalidades licitatórias. São cerca de 17 dias para realizar uma aquisição por pregão eletrônico, enquanto uma concorrência leva 120 dias para efetivar-se.
Esse recurso traz vantagens na democratização do acesso dos fornecedores, os quais podem participar à distância dos procedimentos licitatórios. Isso facilita a participação das micro e pequenas empresas nos trâmites públicos.
Bolanger salienta ainda, que apesar da diminuição dos valores envolvidos nas aquisições, a Administração Municipal vai fechar o ano com 4% a mais de processos de compras que em 2005, num comparativo com o período de janeiro a outubro do ano passado. A exemplo de economia e transparência, Bolanger ressalta que o pregão eletrônico foi a modalidade que mais cresceu nas compras de bens e serviços comuns das administrações públicas, tanto em número de processos quanto em valores empenhados. "Por outro lado, as demais formas como carta-convite, tomada de preços e pregão presencial reduziu a participação deles em percentuais que variam de vinte a vinte e cinco por cento em outras administrações públicas", disse.
09/11/2006
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