Duas empresas vencem licitação e assumirão o transporte de Araraquara


Com uma dívida acumulada de R$ 12 milhões e várias reclamações dos moradores de Araraquara (SP) em relação ao transporte coletivo, a Companhia Tróleibus de Araraquara (CTA) terceirizou o serviço. Duas empresas venceram a licitação e devem assinar o contrato em janeiro. Cerca de 560 funcionários serão demitidos.

A baixa qualidade de transporte atual preocupa os moradores que dependem do serviço. As principais queixas são sobre a lotação dos ônibus, os horários atrasados e a passagem cara, que teve um reajuste em junho de 2015 e passou a custar R$ 3,20.

“A gente fica tomando chá de banco e depois vai com ônibus lotado mesmo. Precisa melhorar bastante”, relatou a diarista Maria Teresa de Souza.

Atualmente, na cidade circulam cerca de 70 veículos, quando o ideal seriam 84. Além de a quantidade ser inferior, os ônibus estão em uso há cerca de 20 anos e apresentam diversos problemas, que estão sendo relatados desde junho, quando a empresa decidiu pelo aumento no valor do transporte.

Terceirização
Como não conseguiu manter a qualidade do transporte coletivo, a CTA decidiu optar pela terceirização. A medida oferecerá 84 novos ônibus com melhores sistemas e mais conforto, além de estarem adequados em relação à acessibilidade.

“Isso significa que até ano que vem, em prazo que está pré-estabelecido na licitação de até 6 meses, Araraquara vai ter 84 novos ônibus explorando os serviços de transporte público”, explicou o presidente da CTA, Silvio Prado.

Atualmente, cerca de 560 funcionários trabalham na companhia e deverão ser demitidos com a assinatura das duas novas licitações, mas Prado afirma que a prioridade de contratação para os novos serviços ainda é dos funcionários da CTA. “Ela não tem a obrigação de contratar, mas o funcionário da CTA terá prioridade da contratação pela nova empresa”.

De acordo com o especialista em administração pública Matheus Delbon, a terceirização do serviço é a medida correta a ser tomada pela facilidade de contratação.

“A iniciativa privada tem outra lógica de administração, ela está menos engessada. Por exemplo, pelo regime do servidor público, você não pode mandar embora e tem uma série de benefícios. Já a iniciativa privada pode demitir e contratar com muito mais agilidade”, explicou Delbon.

Início
As empresas Cruz e Paraty, que venceram a licitação, deverão assinar o contrato em janeiro e têm um prazo de seis meses para começar os trabalhos. Se todos os processos correrem bem, a sede da CTA, no bairro Fonte Luminosa, que está avaliada em R$ 21 milhões será vendida junto com a frota de ônibus para pagamento das dívidas e acertos trabalhistas dos funcionários.


29/12/2015

Fonte: G1 São Carlos e Araraquara

 

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