DER garante que projeto alternativo vai duplicar totalmente a rodovia Mogi-Dutra; licitação...


Dirigentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) anunciaram em entrevista nesta quinta-feira (29) que o trecho final de 1,3 quilômetro da Rodovia Mogi-Dutra (SP 088), que não será duplicado no projeto atual, terá um novo estudo e a expectativa é de lançar a licitação ainda no primeiro semestre do ano que vem.

O superintendente do DER, Paulo Tagliavini, detalhou que essa foi a alternativa encontrada pelo órgão ligado à Secretaria de Estado de Transportes e Logística para entregar a rodovia com faixa adicional, ainda que isso não ocorra ao término da próxima etapa, em dezembro deste ano.

"Nós estamos fazendo um novo projeto, que eu espero colocar em licitação até março, abril do ano que vem, para que nós concluamos essa duplicação até o final. Essa segunda parte nós orçamos em torno de R$ 35, R$ 40 milhões. Nós faremos com o fundo do Estado mesmo. Dinheiro do tesouro", explicou o superintendente.

A mudança no projeto original vai resultar em uma redução no custo final da obra atual por causa da não duplicação do trecho, R$ 121 milhões para R$ 103 milhões. Os administradores do departamento ligado à Secretaria de Estado de Transportes e Logística explicaram que a mudança no projeto ocorreu devido a uma faixa de 400 metros, que foi parar na justiça.

A cerca de dois meses da obra ser entregue, o DER anunciou que 1,3 quilômetro da via vai voltar a afunilar e continuar sendo de pista simples até a rotatória que leva para Arujá.

Segundo os dirigentes, o que levou a alteração do projeto foi a falta de acordo com a dona das duas áreas, que não aceitou o valor a ser pago pela desapropriação.

"O perito contratado pelo DER estimou o valor da área em R$ 10 milhões. A dona entrou em juízo e ela tem todo o direito de procurar os direitos dela. A justiça deu o valor de R$ 60 milhões, seis vezes mais. Isso tornou inviável a obra", explica o superintendente Paulo Tagliavini.

O diretor regional Mauro Flávio Cardoso disse que o perito contratado pelo juiz utilizou as regras técnicas. "Mas ele comparou muitas áreas aqui com lote. A área dele é uma gleba de 42 mil m². Ela tem um talude totalmente desfavorável, de quase 17 metros. No comparativo, foram utilizados lotes de 400, 500 metros quadrados. Você não pode comparar uma área de 400 m² com uma área de 42 mil m². Isso foi o questionamento do DER, e como nós temos o prazo para concluir essa obra até 31 de dezembro, foi descartada a opção desta área", diz.

Os moradores do Alto Tietê tiveram que esperar mais de uma década para o trabalho de modernização sair do papel. No restante da rodovia, a duplicação já é visível. Para isso foi preciso desapropriar cerca de 55 áreas no entorno da via.

O diretor regional do DER afirma ainda que a entrega da obra, sem que parte da estrada esteja duplicada, não representa perigo para quem passa pelo local. Entre os quilômetros 33,3 e 32, o DER deve fazer melhorias nos dois sentidos.

"A área aqui envolvida tem em torno de 400, 500 m². Nós estamos terminando a duplicação com 1,3 mil metros, porque nós vamos fazer uma transição entre a pista duplicada e a pista simples. Nesses 1,3 mil metros, nós vamos segregar, fazer um canteiro no centro dela. A gente espera que não vai haver nenhum problema de segurança", disse o diretor regional.

O superintendente do departamento afirmou também que um projeto alternativo já está sendo elaborado para conseguir terminar essa duplicação.


29/10/2020

Fonte: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

 

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