Uma grande polêmica se formou em Santo Antônio da Platina a partir de licitações do município visando contratação de empresas para desenvolver trabalhos de cunho esportivo. Os detalhes, publicados no Diário Oficial, trazem o valor total de até R$ 372 mil para serem investidos na área, que está paralisada em virtude da pandemia de covid-19.
São duas as licitações destinadas para o setor, sendo uma já homologada e outra em andamento. A primeira, homologada em 22 de abril, prevê a contratação de empresa de prestação de serviços especializada em organização e desenvolvimento de eventos desportivos de acordo com o calendário 2020, compreendendo campeonatos de diferentes modalidades, incluindo organização e disponibilização de material de apoio para as atividades. Os serviços podem ser requisitados conforme cronograma no período de 12 meses. A empresa vencedora do pregão foi a D H Vieira – Esportes e Fitness e o valor é de R$ 175 mil.
Já a segunda licitação, agendada para o dia 14 de maio, prevê a contratação de empresa especializada em treinamentos e projetos esportivos de diferentes modalidades destinados à crianças e adolescentes do município, a serem contratados conforme a necessidade por um período de 12 meses. O valor total máximo é de R$ 197 mil.
Com as restrições impostas pelo município e pelo Estado na tentativa de frear o avanço da pandemia de covid-19, não há nenhuma prática esportiva veiculada ao poder público em Santo Antônio da Platina, tampouco previsão de quando treinos, campeonatos e eventos possam ser realizados. Entre os principais questionamentos estão a motivação para a realização dessas licitações e os valores disponibilizados.
OUTRO LADO
De acordo com o diretor de Esportes da prefeitura de Santo Antônio da Platina, Marcos Novelli Ferreira, a licitação não representa a contratação das empresas vencedoras, e a consequente aplicação dos valores máximos previstos. O chefe da pasta ainda faz questão de salientar que os valores serão pagos conforme a prestação dos serviços, caso haja prestação dos serviços, e que o planejamento do município é ter atividades esportivas de imediato após o fim da quarentena.
“A gente tem que deixar claro que a licitação não é a contratação. Licitamos para ter o serviço assim que houver a possibilidade de ter as atividades novamente por decretos. Se for deixar para licitar só quando a quarentena acabar, aí a normalização vai demorar mais ainda. Então a ideia é já ter as empresas para prestarem o serviço. E não tem prejuízo para o município, porque os valores são pagos proporcionalmente ao trabalho realizado. Se a empresa trabalhar por três meses, receberá o valor referente aos três meses, e não todo o valor da licitação”, justifica Ferreira.
29/04/2020
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