Definida licitação de projetos para corredores de ônibus


SÃO PAULO - Os consórcios Metropolitano Geométrica - Logit e Projeto Corredor Guarulhos venceram os processos de licitação da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) no valor total de R$ 7 milhões para elaborar os projetos de corredores de ônibus, que ligarão os municípios de Itapevi e Guarulhos, respectivamente, a capital paulista.
O primeiro grupo, formado pelas empresas Geométrica Engenharia e Logit Engenharia, concorreu com sete associações, mas ganhou a disputa ao oferecer a proposta de R$ 2 milhões para desenvolver o plano funcional do corredor, com extensão total de 33 quilômetros. A obra começa no terminal Itapevi, onde existe acesso a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e vai até a estação do metrô, em desenvolvimento, no Butantã. Além disso, o grupo terá de concluir um estudo para construção de um trecho de 5 quilômetros até Jandira, ligando quatro bases ferroviárias do entorno.
De acordo com o presidente da EMTU, José Ignácio Sequeira de Almeida, a construção que será feita inicialmente é a de menor extensão, pois a outra depende de acordo entre os municípios. "A maior parte [dos 33 km] já tem corredor viário. O objetivo é transformá-lo num corredor de transporte. No entanto, será necessário um estudo de acordo com os planos diretores de cada prefeitura", explicou Almeida.
Já o consórcio composto pelas três empresas especializadas em transporte: Vetec Engenharia, Opus Oficina de Projetos Urbanos Consultores e Oficina de Engenheiros Consultores terá R$ 5 milhões disponíveis para elaborar o projeto completo do corredor de 34 km entre Guarulhos e São Paulo. Nesse caso, a construção envolverá os três trechos seguintes: de Taboão (Guarulhos) a Tucuruvi, de Taboão a São João e da Vila Endres até a Penha .
Segundo o presidente da EMTU, a fase de elaboração dos dois projetos vai até julho, quando está previsto para iniciar uma nova concorrência - dos contratos de obras. "Em ambos locais, o planejamento envolve cinco itens: o conceito funcional, que define com as coisas devem operar; o levantamento preliminar, incluindo as desapropriações; o cadastro de propriedades para as possíveis desapropriações; o projeto básico, responsável pela definição do traçado e suas características e o plano mais detalhado", disse Almeida, cuja expectativa é que, no segundo semestre, as duas obras já estejam em andamento.
A previsão é que cada corredor atenda 150 mil passageiros ao dia. Enquanto o trecho até Tucuruvi possui uma demanda grande, Almeida ressalta o peso da obra da zona oeste da cidade. "O corredor de Itapevi tem uma importância maior devido a sua relação com a ferrovia. Isso vai ajudar a promover a integração dos transportes coletivos", observou.
Os gastos dos corredores ainda serão definidos, no entanto, já há previsão de R$ 31,5 milhões para construir até Jandira e R$ 325 milhões para a proposta de Guarulhos. O uso expressivo da verba, porém, deve acontecer no ano que vem, segundo Almeida. "Não adianta alocar muito recursos [no orçamento atual], o 'grosso' será realizado em 2010. Em Guarulhos, por exemplo, não se deve ultrapassar R$ 10 milhões de gastos nesse ano", disse.
Os valores já incluem a previsão de gastos com a desapropriação, que, de acordo com o presidente, será revisto. "A desapropriação não chega a atrapalhar o andamento das obras, porém, pelo efeito traumático nas pessoas, a meta é sempre evitar ou reduzir o processo", afirmou.


13/01/2009

Fonte: DCI

 

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