O processo de compra do novo caça da FAB (Força Aérea Brasileira) está na reta final e, segundo o ministro José Viegas (Defesa), não há nenhum favorito definido.
A comissão que irá analisar o relatório da Aeronáutica sobre a concorrência, finalizado em dezembro, prorrogará seus trabalhos por mais 30 dias a partir de hoje, quando vence o prazo inicial para apresentar uma conclusão.
A expectativa de Viegas é que em até dois meses o Conselho de Defesa Nacional, encabeçado pelo presidente Lula, tome uma decisão. Viegas disse que o relatório da Aeronáutica não é o responsável por classificar os concorrentes da licitação: ele só fornece critérios técnicos para a decisão.
Os dois principais concorrentes para substituir os Mirage IIIEBR da FAB, num negócio de US$ 700 milhões, são o russo Sukhoi-35, oferecido pela Rosoboronexport e pela brasileira Avibrás, e o francês Mirage 2000BR, oferecido pela Dassault e a Embraer. Também concorrem o anglo-sueco Gripen (Saab/BAe), o americano F-16 (Lockheed) e o russo MiG-29.
Embora o Ministério da Defesa negue que haja uma preferência definida no relatório da FAB, a Folha apurou que do ponto de vista puramente militar o Sukhoi é o favorito, seguido pelo Mirage.
Mas só isso não definirá a licitação. São analisados também pacotes de transferência de tecnologia e de compensação comercial. A Embraer ganha pontos ao prometer integração total. Do lado dos russos, há uma delicada negociação para abrir o mercado de carne do país e permitir a transferência de tecnologia para lançamento de foguetes.
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