No início de 2006, os Correios abrirão concorrência para contratar links de acesso para a comunicação de dados, incluindo o uso de internet, para todas as suas agências e unidades administrativas no Brasil, em um total de 6,5 mil pontos. O fornecedor escolhido levará um contrato de cinco anos com valor de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões por mês, o que pode situar a licitação em até R$ 420 milhões.
Hoje o serviço é oferecido por um consórcio formado por Embratel e Telefônica, mas a vigência do atual contrato expira em setembro de 2006. A expectativa é que as duas operadoras voltem a participar da concorrência, juntamente com Brasil Telecom, Telemar e outras companhias de telecomunicações.
O novo edital de licitação, contudo, vetará a formação de consórcios entres as teles. Segundo Vanine Vasconcelos Magalhães, diretor de tecnologia dos Correios, a estatal avalia que essa prática reduz a competição e não favorece a queda dos preços. Sub-contratações serão admitidas.
Está prevista para hoje uma audiência pública para que as operadoras tomem conhecimento da iniciativa e façam questionamentos técnicos. "Vamos expor todo o projeto para os fornecedores interessados. Esperamos de sete a dez empresas na audiência", afirma Magalhães.
Após essa fase, se não surgir a necessidade de mudanças bruscas no planejamento atual dos Correios, será publicado o edital de licitação, provavelmente no final de janeiro. O vencedor deve ser anunciado de dois a três meses depois, ainda no primeiro semestre. "É uma licitação complexa - a maior prevista por nossa área de tecnologia da informação - e demandará tempo para ser concluída", diz Magalhães.
Os links de comunicação que serão contratados atenderão a 5,4 mil agências em todo o território nacional e outras 1,1 mil unidades administrativas. Atualmente, 67% dos links utilizam tecnologia de transmissão de dados por satélites. O restante, sobretudo para as instalações localizadas no Estado de São Paulo, nas capitais e em grandes cidades, ocorre por via terrestre.
Em 2005, de um orçamento para a área de tecnologia da informação de R$ 450 milhões, os Correios conseguiram gastar cerca de R$ 300 milhões. As acusações de fraudes em licitações de TI da estatal, que levaram à instalação de uma comissão parlamentar de inquérito, prejudicaram a execução orçamentária.
21/12/2005
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