Contrato com empresa que fazia obra no CIEP 513 é extinto

Além da inauguração da segunda etapa da reforma do Liceu Nilo Peçanha, em Niterói, estava prevista para hoje (04/08), a conclusão das obras no Ciep 513, no bairro Maria Paula, em São Gonçalo. Infelizmente, a empresa contratada para executar a intervenção não foi capaz de concluí-la no prazo determinado.
Por conta disso, o presidente da Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), Ícaro Moreno Junior, após expor um conjunto de considerações sobre o desenvolvimento da obra, que evidenciam um descumprimento do cronograma físico-financeiro estabelecido, resolveu extinguir o contrato. A empresa foi multada em R$ 180 mil e suspensa do direito de participar de licitações pelo período de dois anos.
Ainda neste mês, será feita uma nova licitação para a conclusão das obras, que serão retomadas em setembro e concluídas em dezembro. O Ciep - que será o primeiro a ganhar adaptações para portadores de necessidades especiais - estará pronto para o próximo ano letivo, possibilitando a abertura de mais mil vagas, em horário integral, para estudantes do ensino médio e fundamental. A escola também ganhará um sistema de captação e uso de água de chuva, permitindo grande economia de recursos e benefícios ao meio ambiente.
Governo do Estado entrega segunda fase das obras no Liceu Nilo Peçanha, em Niterói
O governador Sérgio Cabral inaugura nesta segunda-feira (4/8), às 15h, a segunda fase das obras do Liceu Nilo Peçanha, em Niterói. Após ter todo seu prédio principal reformado pela Emop (Empresa de Obras Públicas), no ano passado, o Liceu passou pela finalização das intervenções no prédio anexo e fundos.
Com o custo de R$ 1.497.713,64, foram reformados o refeitório, a cozinha, os vestiários e a área externa do colégio. A obra beneficiará os 3200 alunos do liceu, que é tombado pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), faz parte do conjunto arquitetônico da Praça da República, em Niterói, mas não passava por obras há 18 anos.
No ano passado, o prédio principal, com 4.400 m² de área, foi todo reformado e restaurado. Telhados, fachadas, pisos de madeira, esquadrias, revestimentos, grades ornamentais e florões foram recuperados, e salas de aula e banheiros passaram por reformas. A Emop também adaptou banheiros para portadores de necessidades especiais.
As intervenções não se limitaram à recuperação do prédio. Terminadas as obras de reforço estrutural, veio então a fase conceitual das obras, de execução visando a restauração seguindo exatamente todo o conjunto do bem tombado. Para isso, houve, inclusive, a preocupação de que fosse realizada pesquisa estratigráfica para se empregar a cor original das fachadas e interiores do prédio, construído em 1918.

04/08/2008

Fonte: Maxpress